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Depósitos das famílias registam maior subida homóloga desde outubro de 2022
No final de maio de 2024, o montante total de empréstimos a empresas ficou estável nos 72,3 mil milhões de euros, face a abril de 2024. Empréstimos às famílias sobem.
"No final de maio de 2024, o stock de depósitos de particulares nos bancos residentes totalizava 184,3 mil milhões de euros, mais 1,1 mil milhões de euros do que em abril de 2024", revela o Banco de Portugal em comunicado.
Em relação a maio de 2023, o stock de depósitos de particulares nos bancos residentes cresceu 6,1%, o maior crescimento anual desde outubro de 2022. "Esta taxa tem estado a aumentar desde novembro de 2023", refere a instituição.
Já os depósitos das empresas nos bancos residentes cresceram 700 milhões de euros em relação a abril para 65,7 mil milhões de euros no final de maio. Estes depósitos apresentaram um crescimento anual de 2,5%, a primeira variação positiva desde outubro de 2023 e é também a mais elevada desde março de 2023.Empréstimos às famílias sobem
Em relação aos empréstimos a particulares, no final de maio de 2024, o montante total registou um aumento anual de 1%.
Já o montante dos empréstimos para habitação, em termos mensais, aumentou 200 milhões de euros para 99,4 mil milhões de euros. Em termos homólogos, os empréstimos apresentaram uma variação nula (0,0%) relativamente ao mês homólogo, depois de terem decrescido 0,4% em abril.
Os empréstimos ao consumo atingiram, por sua vez, 21,7 mil milhões de euros, mais 100 milhões do que em abril de 2024 e um aumento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2023.
Já o valor de empréstimos concedidos pelos bancos às empresas permaneceu praticamente estável no quinto mês de 2024 em relação a abril nos 72,3 mil milhões de euros. Em termos homólogos, perderam 0,8%.
As microempresas apresentaram, em maio, uma evolução anual positiva de 4,6%, enquanto as restantes tipologias, incluindo as pequenas, médias e grandes empresas, registaram uma variação negativa.
Por setor de atividade, as indústrias da eletricidade e comércio, transportes e alojamento registaram um decréscimo de 3,8% e 2,5%, respetivamente (-3,8% e -2,9% em abril). Pelo contrário, o setor da construção e atividades imobiliárias apresentou uma taxa de variação anual positiva de 2,4% (2,1% em abril).
Notícia atualizada às 11:36