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Depósitos das famílias baixam de recordes em mês de férias

Desde agosto do ano passado que os depósitos apresentavam uma tendência de crescimento.

Os depósitos continuam a ser o produto que recolhe a maioria do dinheiro            dos portugueses. Pesam metade das poupanças.
iStockphoto
27 de Setembro de 2021 às 12:25
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Os depósitos das famílias baixaram pela primeira vez num ano. Num período marcado pelo alívio das restrições devido à pandemia e com muitas famílias a gozarem férias, o montante deixado no banco baixou para 169,3 mil milhões de euros.

O valor aplicado em depósitos caiu face ao recorde de julho, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal. Nesse mês, os depósitos tinham atingido uns inéditos 169,9 mil milhões de euros.

Apesar desta descida mensal, o Banco de Portugal realça que "desde março de 2020, as famílias têm reforçado os seus depósitos junto da banca. Este crescimento tem apresentado uma tendência e valores próximos dos da área do euro".

Depois de uma queda em agosto do ano passado, o valor aplicado em depósitos tem crescido mês após mês, fixando sucessivos recordes. Desde julho do ano passado, o montante investido em depósitos cresce mais de 10 mil milhões de euros, com as famílias a continuarem a preferir manter as suas poupanças no banco, mesmo que isso signifique não ganhar nada.

À medida que aumentam as perspetivas de subida da inflação torna-se, porém, claro que ter o dinheiro no banco pode levar a perdas reais de património. Por outro lado, com o desconfinamento da economia aumenta também o consumo, com as famílias a terem mais opções para gastar o seu dinheiro, depois de uma poupança "forçada" durante a pandemia da covid-19.

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