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Depois da bonança, a (tímida) tempestade. Wall Street abre em queda
Os principais índices norte-americanos abriram a sessão a negociar em território negativo, após terem renovado máximos históricos nos últimos dias.
Os índices de Wall Street abriram a sessão desta quinta-feira, 14 de novembro, em queda. O Dow Jones cai 0,11% para os 27.752,45 pontos, depois de ontem ter atingido um máximo histórico durante a sessão nos 27.806,40 pontos, apoiado pela forte valorização da Walt Disney.
O S&P 500 perde 0,07% para 3.091,71 pontos – o seu máximo de sempre está nos 3.102,61 pontos tocados na terça-feira. O tecnológico Nasdaq Composite cede 0,22% para 8.463,81 pontos, depois de ter estabelecido um novo recorde na negociação intradiária, ao tocar nos 8.514,84 pontos, também na terça-feira.
A pressionar o dia de hoje estão os fracos dados económicos divulgados pela China que mostraram números da produção industrial, vendas a retalho e investimento abaixo do esperado em outubro. No Japão, o PIB desapontou ao crescer 0,2% no terceiro trimestre, quando as projeções apontavam para um crescimento de 0,9%.
A Cisco cai 6,5% depois de ter dito que as receitas trimestrais poderiam cair entre 3% e 5%, pressionadas pelos custos elevados na compra de "routers" e "switches" de rede, grande parte deles importados da China.
As esperanças numa resolução da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo fizeram disparar Wall Street para novos máximos sucessivos durante este mês, mas recentemente o presidente dos EUA, Donald Trump, pôs água na fervura ao ameaçar a China com novas tarifas caso Pequim não aceite os pedidos de Washington.
Em contraciclo com o panorama geral está a Walmart Inc, que sobe 2%, depois de ter reportado resultados acima do esperado. Pela mesma razão, a Viacom Inc sobe cerca de 2,5%.