O crude subia, encaminhando-se para a terceira semana consecutiva de ganhos, com o mercado a denotar preocupações pela capacidade de produção petrolífera do mundo e de refinação dos EUA.

A maior parte dos países produtores e refinadores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), particularmente nos EUA, estão a produzir perto da sua capacidade total.

A capacidade de refinação dos EUA não está a acompanhar a evolução da procura de combustível, devido a leis ambientais mais severas, que na opinião da Associação Nacional de Petrolíferas e Refinarias daquele país, está a dificultar a expansão e a construção de novas unidades de refinação.

Os preços do petróleo mais elevados 12% do que em 29 de Junho no mercado londrino e 21% acima da média dos últimos 12 meses.

Segundo Paul Goodhew, um corrector da GNI/Man Financial, «os preços altos devem manter-se no final do ano», que diz que se se verificar um Inverno frio, pode assistir-se a um aumento de preço.

O contrato de crude [cl1], com entrega em Setembro, avançava 0,69%, para 41,05 dólares por barril, enquanto o ‘brent’[co1], com entrega no mesmo mês, valorizava 1,01%, para 37,86 euros.

Parte da justificação da subida de preços do ‘brent’ de Setembro é associada ao termo dos contratos de futuros com entrega em Agosto, que terminaram ontem no mercado de Londres.