Notícia
Crise obriga empresas portuguesas a adiar entrada em bolsa para 2010
O mercado de capitais continua a ser um meio apetecível para as empresas portuguesas poderem financiar-se. O interesse pela bolsa mantém-se. No entanto, o período negativo que a bolsa portuguesa atravessa (desvaloriza-se mais de 51% este ano) está a adiar os planos da maioria das empresas interessadas em ser cotadas.
31 de Outubro de 2008 às 00:01
O mercado de capitais continua a ser um meio apetecível para as empresas portuguesas poderem financiar-se. O interesse pela bolsa mantém-se. No entanto, o período negativo que a bolsa portuguesa atravessa (desvaloriza-se mais de 51% este ano) está a adiar os planos da maioria das empresas interessadas em ser cotadas.
São estas as principais conclusões do encontro promovido pela Euronext Lisbon com dirigentes de 25 pequenas e médias empresas, que teve lugar na semana passada em Guimarães.
A maioria das empresas presentes na reunião (16), que teve o nome de "Retiro IPO", admite a possibilidade de dispersar capital em bolsa. No entanto, a maior parte não o fará no próximo ano e meio dado o forte impacto que a crise internacional está a ter no mercado de acções português. 2010 será assim a data mais provável para que estas empresas dêem esse passo, quando se espera que a situação do mercado já tenha normalizado.
São estas as principais conclusões do encontro promovido pela Euronext Lisbon com dirigentes de 25 pequenas e médias empresas, que teve lugar na semana passada em Guimarães.