As encomendas às fábricas alemãs caíram 5,4% em novembro face ao mês anterior, numa redução muito mais acentuada do que a que a esperada pelos economistas ouvidos pela Bloomberg (0,2%).

A redução deve-se a uma quebra das encomendas em larga escala, o que está a ser lido com um sinal de fragilidade da indústria num país a caminho de eleições, que serão a 23 de fevereiro e que é a maior economia do bloco europeu.

"Ainda não há sinais de recuperação na indústria alemã", diz Vincent Stamer, economista do Commerzbank, citado pela agência de notícias.

A Bloomberg recorda que as crises cíclicas da indústria transformadora deram origem a problema estruturais como falta de mão-de-obra ou elevados custos de energia.

A economia terá contraído pelo segundo ano consecutivo e este ano deverá ter um crescimento marginal (0,2%).

Olaf Scholz caiu depois de uma moção de confiança. Dos 717 deputados que votaram, 394 não apoiaram a continuidade de Scholz.

Antes, diferenças sobre a estratégia orçamental conduziram ao afastamento do ministro das Finanças, o que desfez a coligação dos liberais (FDP) com o SPD e Verdes.