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Copenhaga “imune” à pandemia. Bolsa dispara 42% no ano

Num ano em que a maioria das praças europeias foram incapazes de inverter as quedas provocadas pela crise da covid-19, a Dinamarca isolou-se no topo da lista das bolsas que mais subiram em 2020, com um ganho de 42%.

3.º Dinamarca
Linus Hook
02 de Janeiro de 2021 às 12:00
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O surto pandémico da covid-19 veio alterar o sentimento de subidas históricas que banhava os mercados acionistas mundiais. Ainda assim, nem todos sucumbiram ao vírus. A bolsa dinamarquesa foi uma das que mostrou um elevado grau de imunidade e conseguiu fechar o ano com uma valorização de 42%, a mais elevada a nível global entre os mercados desenvolvidos.

 

A bolsa de Copenhaga registou, em 2020, uma valorização de 41,98%, segundo a lista da Bloomberg com as maiores valorizações medidas em dólares. Para o forte comportamento da bolsa dinamarquesa contribuíram os ganhos expressivos de ações ligadas ao setor da saúde e das energias renováveis.

 

A fornecedora de equipamento médico Ambu escalou 135,6% no ano, seguida de muito perto pela conhecida marca de pulseiras Pandora, que disparou 134,99%. Já a Vestas mais que duplicou de valor, num ano em que as energias renováveis dominaram os ganhos.

 

Ainda na energia, a "utility" Ørsted disparou mais de 80%, contribuindo para o forte desempenho da bolsa nórdica, em 2020.

 

Ásia no pódio

 

Mas não foi só a bolsa da Copenhaga a brilhar. Entre as praças asiáticas houve várias a registar subidas muito acentuadas. É o caso da bolsa coreana ou da praça de Taiwan, que fecharam 2020 com ganhos superiores a 30%, assim como aconteceu com o índice da Nigéria.

 

No "top 10" ficou ainda a China, outra das vencedoras do ano, com o índice compósito de Xangai a valorizar cerca de 21,4%, um comportamento que supera o ganho de cerca de 16% do índice americano S&P 500.

Também as ações nipónicas registaram um bom desempenho. O Nikkei 225 escalou mais de 22%.

 

Na lista dos perdedores, a praça da Zâmbia leva o troféu: cai perto de 39%.

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