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«Commodities» e juros levam praças europeias a cair mais de 1%

As principais praças europeias terminaram a negociação de hoje a ceder mais de 1%, com a queda generalizada das «commodities» a prejudicar as companhias petrolíferas e mineiras, e com a especulação de mais subidas nas taxas de juro dos EUA e na Zona Euro

15 de Maio de 2006 às 17:25
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As principais praças europeias terminaram a negociação de hoje a ceder mais de 1%, com a queda generalizada das «commodities» a prejudicar as companhias petrolíferas e mineiras, e com a especulação de mais subidas nas taxas de juro dos EUA e na Zona Euro a reduzir a confiança dos consumidores.

Na sessão de hoje, o West Texas Intermediate (WTI) [cl1], transaccionado em Nova Iorque, seguia a descer 3,18% para os 69,75 dólares, e em Londres, o barril de «brent» desvalorizava 3,4% para os 69,,86 dólares.

A queda dos preços do petróleo levava os títulos da companhia petrolífera Total a desvalorizar 1,96% para os 214,8 euros e a pressionarem o CAC [cac], que terminou nos 5.064,85 pontos, a recuar 1,66%.

Para além dos preços do «ouro negro», também os restantes metais precioso, como o cobre, o ouro, a prata e o zinco, estão hoje a desvalorizar, depois dos novos máximos atingidos na semana passada.

Em reacção à queda dos preços das «commodities», empresas como a Anglo American e a Rio Tinto registaram quedas de 6,02% e 4,90%, respectivamente, levando o FTSE [ukx] a cair 1,2% para os 5.841,30 pontos.

No AEX [aex], a Shell caiu 1,17% para os 26,08 euros e pressionou o índice de Amesterdão, que encerrou a recuar 1,1% para os 450,09 pontos. Também a contribuir para a descida estiveram a Fortis e a ING Groep que recuaram 1,94% e 1,03%, respectivamente.

A queda da «commodities», juntamente com as perspectivas de aumento dos juros a nível global, mais especificamente nos EUA e na Zona, vieram reduzir a confiança dos investidores.

Esse sentimento fez-se sentir também nas praças de Madrid e de Frankfurt. O IBEX [ibex] caiu 1,05% para os 11.587 pontos, com as desvalorizações de 1,34% do BBVA e de 1,01% do banco Santander.

No DAX [dax], a fabricante de automóveis DaimlerChrysler liderou as perdas, ao recuar 1,6% para os 41,30 euros. O índice alemão desceu 1% para os 5.857,03 pontos, com os contributos da Bayer, que depreciou 2,37%, e da ThyssenKrupp, que afundou 5,88% para os 27,38 euros.

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