Notícia
Centeno saúda anúncio do BCE e diz que UE está à altura da ocasião
O presidente do Eurogrupo congratulou-se hoje com o anúncio do Banco Central Europeu de um novo programa de compra de dívida, comentando que a UE está a mostrar-se à altura do desafio colocado pela pandemia de Covid-19.
19 de Março de 2020 às 14:40
"Saúdo a importante decisão anunciada pelo BCE na noite passada. A UE está a mostrar-se à altura da ocasião no combate a esta pandemia, com ação coordenada", escreveu hoje Mário Centeno na sua conta oficial na rede social Twitter, depois de o Banco Central Europeu ter anunciado na quarta-feira à noite um novo programa de compra de dívida no valor de 750.000 milhões de euros para aliviar a situação no mercado da dívida e o impacto económico do surto de Covid-19.
O ministro das Finanças português acrescenta que também os Estados-membros "estão a tomar ações duras" e aponta que estão a ser exploradas, a nível europeu, mais vias para "intensificar a resposta política conjunta da UE" à crise atual, que Centeno já comparou a "tempos de guerra".
O Conselho de Governadores do BCE reuniu-se na quarta-feira de emergência por telefone depois de a habitual reunião de política monetária da semana passada ter aprovado medidas, como compras adicionais este ano de 120 mil milhões de euros de dívida pública e privada, que não foram consideradas suficientemente ambiciosas.
As compras de dívida de países (incluindo da Grécia) e de empresas privadas da zona euro serão flexíveis e não se distribuirão de forma regular nem no tempo e nem no espaço.
Estas medidas destinam-se a normalizar os fluxos financeiros e apoiar a economia da zona euro, que enfrenta um drástico abrandamento económico devido à doença Covid-19, com muitas empresas a serem forçadas a suspender as suas atividades e mesmo ameaçadas de falência, e os trabalhadores com os empregos em causa.
O anúncio desta quarta-feira do BCE segue-se ao da norte-americana Reserva Federal (Fed), esta segunda-feira, de que vai comprar 500 mil milhões de dólares de dívida soberana dos Estados Unidos e 200 mil milhões de dólares de títulos hipotecários.
O ministro das Finanças português acrescenta que também os Estados-membros "estão a tomar ações duras" e aponta que estão a ser exploradas, a nível europeu, mais vias para "intensificar a resposta política conjunta da UE" à crise atual, que Centeno já comparou a "tempos de guerra".
As compras de dívida de países (incluindo da Grécia) e de empresas privadas da zona euro serão flexíveis e não se distribuirão de forma regular nem no tempo e nem no espaço.
Estas medidas destinam-se a normalizar os fluxos financeiros e apoiar a economia da zona euro, que enfrenta um drástico abrandamento económico devido à doença Covid-19, com muitas empresas a serem forçadas a suspender as suas atividades e mesmo ameaçadas de falência, e os trabalhadores com os empregos em causa.
O anúncio desta quarta-feira do BCE segue-se ao da norte-americana Reserva Federal (Fed), esta segunda-feira, de que vai comprar 500 mil milhões de dólares de dívida soberana dos Estados Unidos e 200 mil milhões de dólares de títulos hipotecários.