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Bolsas nos EUA mantém ganhos após queda da actividade industrial

As praças norte-americanas seguiam a tendência de ganhos verificada no início da sessão, depois de ter sido divulgado que a produção industrial nos EUA recuou inesperadamente no mês de Junho. O Dow Jones seguia a ganhar 0,52% e o Nasdaq valorizava 0,34%.

03 de Julho de 2006 às 15:35
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As praças norte-americanas seguiam a tendência de ganhos verificada no início da sessão, depois de ter sido divulgado que a produção industrial nos EUA recuou inesperadamente no mês de Junho. O Dow Jones seguia a ganhar 0,52% e o Nasdaq valorizava 0,34%.

Pouco depois do início da sessão foi revelado nos EUA que a produção industrial norte-americana abrandou inesperadamente em Junho, pelo segundo mês consecutivo.

Esta queda do índice ISM veio aumentar a especulação do mercado de que este dado possa levar a Reserva Federal norte-americana a terminar o ciclo de 17 subidas consecutivas da taxa de juro de referência, e impulsionar o Dow Jones [indu] para os 11.207,8 pontos e o Nasdaq [ccmp] a avançar para os 2.179,42 pontos.

Entre as cotadas que registavam maiores valorizações estavam os títulos da General Motors, que avançavam 1,31% para os 30,18 dólares, beneficiando da revisão em alta da recomendação do Banc of America de «vender» para «neutral», com a expectativa de que a Renault-Nissan venham a investir na fabricante norte-americana.

As administrações dos grupos automóveis francês e japonês vão agora analisar uma proposta lançada na passada sexta-feira por Kirk Kerkorian, o maior investidor individual da GM, que tem quase 10% das acções da fabricante.

Na passada sexta-feira, Kerkorian sugeriu à administração da General Motors a entrada na aliança da Renault com a Nissan, para aumentar a competitividade da GM.

Também a contribuir para a subida das praças norte-americanas estavam os títulos da Newmont que avançavam 3,72% para os 54,90 dólares, a beneficiar do facto do preço do ouro ter subido para o valor mais elevado do último mês no mercado londrino.

Hoje a negociação nas praças norte-americana terminará três horas mais cedo do que o habitual. As bolsas vão fechar às seis da tarde, hora de Lisboa, iniciando assim antecipadamente o feriado nacional do Dia da Independência que se comemora amanhã.

Este fecho antecipado e o facto das bolsas estarem encerradas amanhã, poderá levar a um menor número de negócios, com os investidores a aproveitarem para gozar um fim-de-semana.

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