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Bolsas europeias registam maior queda em três dias desde 2002

As principais praças europeias encerraram a sessão a perder mais de 2%, acumulando a maior queda de três dias desde 2002, pressionadas pelos receios no sector financeiro. As bolsas acentuaram a queda depois de ter sido conhecido que o Tesouro norte-americano vai criar um programa de financiamento para a Reserva Federal (Fed) dos EUA.

17 de Setembro de 2008 às 17:47
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As principais praças europeias encerraram a sessão a perder mais de 2%, acumulando a maior queda de três dias desde 2002, pressionadas pelos receios no sector financeiro. As bolsas acentuaram a queda depois de ter sido conhecido que o Tesouro norte-americano vai criar um programa de financiamento para a Reserva Federal (Fed) dos EUA.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a sessão a perder 2,29% para os 2.597,95 pontos.

Entre as principais praças europeias o AEX, em Amesterdão, foi o índice mais penalizado ao desvalorizar 3,83% para os 356,98 pontos, seguido pelo IBEX espanhol que perdeu 2,29% para os 10.661,40 pontos.

O índice inglês Footsie caiu 2,25% para os 4.912,40 pontos e o CAC40 em França, perdeu 2,14% para os 4.000,11 pontos.

Já o DAX, também encerrou em queda mas com uma desvalorização inferior e 2%. O índice alemão caiu 1,75% para os 5.860,98 pontos.

O mercado europeu foi penalizado pelos receios existentes no sector financeiro, uma vez que, apesar Reserva Federal (Fed) ter intervido para salvar a AIG, os investidores continuam a temer quais as consequências da turbulência dos últimos dias e o estado em que o sector se encontra.

A contribuir para a queda está também o facto do Tesouro norte-americano ter hoje anunciado que está a criar um programa especial de financiamento para a Reserva Federal, de modo a recapitalizar o banco central que salvou a AIG da falência.

Com esta notícia os índices americanos acentuaram a sua queda e as bolsas europeias, que chegaram a negociar em alta, acabaram por registar uma forte queda.

No sector financeiro, que voltou a ser o que mais penalizou a negociação de hoje, o HBOS encerrou a perder 19,18% para os 147,1 pence depois de ter confirmado que está em “negociações avançadas” com o Lloyd’s, sinalizando que poderá haver uma fusão entre os dois bancos. A Lloyd’s encerrou a sessão inalterada nos 279,75 pence.

Ainda no mercado inglês, o Royal Bank os Scotland, depois de ter estado a desvalorizar mais de 20,6%, encerrou a perder 10,42% para os 169,4 pence.

Mas as quedas sentiram-se no sector por toda a Europa como é o caso da desvalorização de 5,58% do Banco Santander, em Espanha, para os 9,99 euros, e do BNP Paribas em França que caiu 3,27% para os 56,19 euros.

Já o Barclays contrariou a tendência do sector e avançou 3,17% para os 317,75 pence no dia em que formalizou a aquisição de parte dos negócios do Lehman Brothers.

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