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Bolsas asiáticas fecham indefinidas mas Japão continua no vermelho
Alguns mercados da Ásia, como o Japão, fecharam em terreno negativo, como tinha acontecido ontem nos EUA, depois da advertência sobre um possível corte de "rating" por parte da Moody’s.
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O MSCI Ásia-Pacífico perde 0,1% para os 134,39 pontos, registando uma grande volatilidade, com cinco acções a cair por cada quatro que ganha, de acordo com a Bloomberg.
Além disso, a Moody’s lançou uma advertência aos Estados Unidos, dizendo que se o país não apresentar progressos na redução da dívida pública, verá o “rating” ser cortado. Foi, aliás, esta a razão para Wall Street ter ontem fechado no vermelho, à excepção do Nasdaq.
Em terreno negativo, encontra-se o australiano S&P/ASX 200, que caiu 0,1%, o Hang Seng, de Hong Kong, que perdeu 0,3%, e ainda o Kospi, da Coreia do Sul, que fechou praticamente inalterado, a perder 0,03% para 2.113,47 pontos. Contudo, este último índice conseguiu subir 0,6% esta semana. O Japão também marcou uma evolução negativa na sessão de hoje, à semelhança do desempenho da véspera.
O Nikkei recuou 0,66% para 9.492,21 pontos, ao passo que o Topix desvalorizou 1% para 817,5 pontos. Ontem, a Câmara Baixa do Parlamento japonês tinha chumbado a moção de censura apresentada pela oposição ao Governo liderado por Naoto Kan.
“Os investidores estão preocupados com a economia norte-americana e com o caos na política japonesa, perguntando-se como vai ele afectar o processo de reconstrução do país”, comenta à Bloomberg o estratega da Toyota Asset Managament, Masaru Hamasaki.
De destacar a acção da Tokyo Electric Power, a empresa responsável pela central de Fukushima, danificada após o terramoto de Março no Japão. Hoje, afundou 3,3% para 295 ienes, com a informação de que a água contaminada acumulada naquela central aumentou.
Ainda assim, o comportamento positivo na Ásia foi vivido pela índice chinês, que subiu 0,9%. Os investidores estão convencidos de que a inflação irá abrandar, o que lhes dá confiança para não serem necessárias novas medidas para a combater. No lado dos ganhos, está também Taiwan, com um avanço de 0,5%.