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Bolsas americanas em queda após resultados abaixo do esperado (act)

As bolsas norte-americanas seguiam a desvalorizar, depois de várias companhias terem anunciado resultados trimestrais que decepcionaram os investidores. O Dow Jones caia 0,05% e o Nasdaq cedia 0,15%.

20 de Outubro de 2005 às 14:54
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As bolsas norte-americanas seguiam a desvalorizar, depois de várias companhias terem anunciado resultados trimestrais que decepcionaram os investidores. O Dow Jones caia 0,05% e o Nasdaq cedia 0,15%.

Ontem as bolsas americanas tinham fechado com a maior subida dos últimos seis meses, impulsionadas por resultados animadores de várias empresas, como a Yahoo! e a JP Morgan.

Os resultados hoje divulgados foram menos positivos, mas os dados económicos divulgados ajudavam as acções a atenuar as perdas. Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA caíram mais do que o esperado na semana passada, após os níveis elevados registados na sequência da passagem de furacões na zona do Golfo do México e que geraram milhares de desempregados.

As acções da eBay, maior empresa de leilões «online» do mundo, desvalorizavam 4,56%, depois da companhia ter avançado ontem com projecções de resultados anuais que ficaram aquém do previsto pelos analistas.

A farmacêutica Pfizer caia 7,34%, depois de ter anunciado que resultado líquido caiu mais de 50% no terceiro trimestre, depois das vendas do analgésico Celebrex e do medicamento para a epilepsia, Neurontin, terem caído, na mesma altura em que os custos da farmacêutica aumentaram devido a aquisições. Os lucros ficaram acima do previsto, mas as vendas falharam as previsões.

Também em reacção aos resultados trimestrais hoje apresentados, as acções da Coca-Cola subiam 2,44%, os títulos da Ford desciam 0,47%, enquanto as acções da McDonalds caiam 1,99%.

A Ford Motor registou um prejuízo de 284 milhões de dólares (236,6 milhões de euros) no terceiro trimestre, pela primeira vez desde 2003, uma vez que as baixas vendas de automóveis desportivos prejudicaram o seu negócio no norte da América.

A McDonalds, a maior cadeia de restaurantes do mundo, teve uma quebra de 5,5% dos lucros no terceiro trimestre, o que é justificado por não ter voltado a registar os ganhos extraordinários observados em 2004.

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