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Bolsa renova máximo de 2000 com ganhos da Sonae e do BCP

A bolsa portuguesa renovou hoje o máximo de 2000 depois de ter negociado acima dos 13 mil pontos, impulsionada pelos títulos do BCP e pelo novo máximo histórico da Sonae. O PSI-20 subiu 0,65% num dia novamente marcado por máximos históricos no sector da c

29 de Maio de 2007 às 17:07
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A bolsa portuguesa renovou hoje o máximo de 2000 depois de ter negociado acima dos 13 mil pontos, impulsionada pelos títulos do BCP e pelo novo máximo histórico da Sonae. O PSI-20 subiu 0,65% num dia novamente marcado por máximos históricos no sector da construção.

O principal índice da bolsa portuguesa [psi20] negociou nos 13.078,62 pontos, tendo tocado nos 13.121,40 pontos ao longo da sessão, com sete títulos a subir, dez descer e três inalterados.

A Sonae SGPS [son] ganhou mais de 4% e renovou o máximo histórico, nos 2,17 euros, a beneficiar com o "spin-off" da Sonae Capital. Ontem, a empresa deu o primeiro passo para a concretização do "spin-off". A Sonae Capital adquiriu 35% da Selfrio, SMP, Sistavac e SKK e assinou a um contrato de promessa de venda de 51% da Safira, transacções que se enquadram na reorganização da carteira da empresa, com vista à cisão da empresa do universo Sonae SGPS.

A Lisbon Brokers reviu ligeiramente as suas estimativas para a Sonae SGPS e reiterou quer a recomendação de "forte compra" quer o preço-alvo de 2,50 euros para as suas acções. Os títulos da empresa liderada por Paulo Azevedo subiram 4,39% para os 2,14 euros.

A liderar os ganhos esteve igualmente o Banco Comercial Português [bcp] que na sessão de hoje ganhou mais de 4% e atingiu um novo máximo de cinco anos. As acções reagiram em alta à decisão de ontem da assembleia geral, onde o Conselho geral e de Supervisão decidiu retirar da ordem de trabalhos a proposta de alteração de estatutos, que previa o reforço da blindagem dos estatutos do banco.

A blindagem do banco mantém-se nos 66% do capital, pelo que o mercado está a antecipar uma possível oferta sobre o BCP, isto numa altura em que o mercado europeu de fusões e aquisições está "ao rubro".

As acções do BCP subiram 2,29% para os 3,58 euros.

Na restante banca, o BES [besnn] subiu 0,125 para os 17,17 euros e o BPI [bpin] caiu 0,46% para os 6,52 euros.

O sector da construção voltou a estar em destaque ao longo da sessão de hoje com as empresas deste ramo a renovarem máximos históricos. A Mota-Engil [egl], que ao longo da sessão ganhou mais de 4% para um novo máximo histórico, 7,40 euros, fechou a cair 0,42% para os 7,07 euros.

Esta tendência foi seguida pela Soares da Costa [sco]. A construtora chegou a valorizar 9,96% para os 2,54 euros, o valor mais alto de sempre. No entanto, ao longo da sessão a empresa inverteu a tendência de subida tendo caído quase 23%. Os títulos da Soares da Costa encerraram a cair 17,75% para 1,90 euros.

Ontem, o CaixaBI, a única casa de investimento que acompanha as acções da Soares da Costa, recomendava "prudência aos accionistas" da construtora, depois dos máximos históricos consecutivos.

A expectativa de ingresso no índice principal da bolsa nacional continua a impulsionar as acções da Teixeira Duarte [txd], que subiram 2,07% para os 3,94 euros, tendo fixado um novo histórico nos 4,19 euros.

A liderar as perdas do dia esteve a Energias de Portugal [edp]. A eléctrica perdeu 0,47% para os 4,26 euros, apesar da JP Morgan ter subido o preço-alvo das acções da empresa em 21% para 4,60 euros, uma avaliação que representa um potencial de valorização de 7,5% face à actual cotação da empresa.

Fora do PSI-20, os títulos do Benfica [slben] caíram 4,57% para os 3,34 euros e já acumula uma perda de 24,4% desde o dia de estreia na bolsa portuguesa.

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