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Bolsa nacional fecha a valorizar impulsionada pela PT e EDP (act)

A bolsa nacional fechou a valorizar impulsionada pelo ganho superior a 1% da Portugal Telecom e pela Energias de Portugal, no dia em que o governo espanhol aprovou a OPA da Gas Natural sobre a Endesa. O PSI-20 subiu 0,27% numa sessão em que a operadora be

03 de Fevereiro de 2006 às 17:32
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A bolsa nacional fechou a valorizar impulsionada pelo ganho superior a 1% da Portugal Telecom e pela Energias de Portugal, no dia em que o governo espanhol aprovou a OPA da Gas Natural sobre a Endesa. O PSI-20 subiu 0,27% numa sessão em que a operadora beneficiou de revisões em alta de algumas casas de investimento e em que seis empresas tocaram máximos.

O principal índice da bolsa nacional cotou nos 8.809,05 pontos com nove acções a subir, dez em queda e uma inalterada e em que a Gescartão, Solverde, Banco Popular, Ibersol, Mota-Engil e Banco BPI atingiram recordes.

Depois da queda superior a 3% atingida na sessão anterior, a Portugal Telecom [ptc] fechou a ganhar 1,36% para os 8,20 euros numa sessão em que duas casas de investimento reviram em alta recomendações para a operadora. A PT tinha sido ontem penalizada pelo facto de um operador de mercado contactado pela agência Reuteurs, ter afirmado a PT deveria seguir o exemplo de algumas operadoras europeias e rever em baixa as estimativas de resultados para este ano.

No entanto, o Santander reiterou a recomendação de «comprar» para a Portugal Telecom porque considera que o anúncio de «profit warning» da PT é «improvável no curto-prazo».

Para o banco de investimento, apesar de acreditar que a «situação operacional da empresa é fraca e que o negócio doméstico da rede fixa poderá piorar em 2006», a «tendência nos utilizadores da rede móvel no mercado brasileiro sugere que poderemos ver uma melhoria nas margens da Vivo, de facto, as subsidiárias da operadora móvel no Brasil registaram uma evolução impressionante em Janeiro».

Para além do Santander, o Exane Paribas reviu em alta o preço-alvo para as acções da operadora de 9,2 para 9,3 euros mantendo a recomendação de «neutral».

A Energias de Portugal [edp] valorizou 0,74% para os 2,72 euros no dia em que o Governo espanhol aprovou a Oferta Pública de Aquisição de 22,4 mil milhões de euros da Gas Natural pela Endesa, naquela que é maior oferta hostil do mundo feita sobre uma companhia eléctrica. A aprovação impõe que a Gas Natural venda mais activos aos seus concorrentes, do que inicialmente estava previsto, abrindo assim portas para que a EDP venha a beneficiar com o negócio.

A venda da participação de 2% que a Brisa detinha na EDP é «positiva» para ambas as empresas, segundo as várias notas de «research» das casas de investimento. O desinvestimento da concessionária de auto-estradas na eléctrica poderá levar a empresa a concentrar-se no seu principal sector de actividade. No entanto, as acções da concessionária travaram maiores ganhos com uma queda de 1,25% para os 7,09 euros.

A impulsionar fecharam ainda a Sonae SGPS [son] e o Banco BPI. A empresa presidida por Belmiro de Azevedo ganhou 0,85% para os 1,19 euros enquanto o banco subiu 0,48% para os 4,23 euros depois de ter renovado máximos de quase sete anos nos 4,25 euros.

Na restante banca, apesar de ter apresentado resultados acima das estimativas, o Banco Espírito Santo avançou apenas 0,07% para os 13,46 euros com a generalidade dos analistas a manterem as recomendações e alvos para o banco e a apontarem como negativo a evolução dos custos e os rácios de capital. O Millennium bcp investimento diz que o banco necessita de um aumento de capital para colocar o «core» Tier 1 nos 5,5%. O Santander afirma mesmo que as acções deste banco estão caras.

O Banco Comercial Português [bcp] escorregou 0,41% para os 2,44 euros e a Jerónimo Martins [jmar] perdeu 1,76% para os 12,82 euros.

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