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BofA: Imunidade das ações ao "tapering" tem os dias contados

Os analistas do BofA consideram que as ações terão que descontar as alterações na política monetária.

Reuters
02 de Novembro de 2021 às 16:00
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As bolsas mundiais têm-se mostrado resistentes às expectativas de retirada gradual dos estímulos monetários e às pressões inflacionistas, com os principais índices bolsistas a brindarem os investidores com novos máximos. Mas, a imunidade das ações aos receios de subida de juros poderá não durar muito tempo, avisam os analistas do Bank of America Merril Lynch.


Apesar de os investidores estarem a antecipar que a Reserva Federal dos Estados Unidos, que está reunida até amanhã, anuncie no final do encontro o início da retirada gradual de estímulos monetários, as bolsas seguem a valorizar, indiferentes à mudança na estratégia monetária dos principais bancos centrais mundiais.


Enquanto Wall Street fixou no início desta semana novos recordes, na Europa o francês CAC-40 prepara-se para encerrar a sessão em máximos históricos.


O otimismo nos mercados acionistas tem sido suportado pela "earnings season" do terceiro trimestre, mas os analistas do Bank of America alertam que é uma questão de tempo até as ações serem forçadas a descontar um ambiente mais desfavorável em termos de estímulos monetários, num mercado viciado na liquidez dos bancos centrais.


Já o Goldman Sachs discorda do BofA e argumenta que as ações vão continuar a ser sustentadas pela ausência de alternativas, perante taxas de juro reduzidas nas obrigações. Os estrategas do gigante de Wall Street antecipam níveis de crescimento "saudáveis" no próximo ano, promovendo um ambiente benigno para as ações.

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