Notícia
Banco de Inglaterra mantém juros inalterados pela sétima reunião consecutiva
O Banco de Inglaterra manteve esta quinta-feira os juros inalterados, em máximos de 16 anos, nos 5,25%.
O Banco de Inglaterra optou esta quinta-feira por manter as taxas de juro inalteradas nos 5,25%, em máximos de 16 anos, pela sétima reunião consecutiva. A decisão anunciada esta quinta-feira segue em linha com o esperado pelo mercado.
Apesar de a inflação ter abrandado para 2% em maio, em termos homólogos, ficando na fasquia desejada pelo BoE, os preços nos serviços continuaram a acelerar, cifrando-se em 5,7%.
"A inflação homóloga do IPC abrandou para 2% em maio, face a 3,2% em março, próximo das projeções do relatório de política monetária de maio. Os indicadores das expectativas de inflação a curto-prazo também continuaram a registar uma moderação, em especial no que se refere às famílias. Prevê-se que a inflação medida pelo IPC aumente ligeiramente no segundo semestre deste ano, uma vez que as descidas dos preços da energia no ano passado não são tidas em conta na comparação anual", indica o banco central no comunicado divulgado após o encontro.
"A inflação dos preços no consumidor dos serviços foi de 5,7% em maio, contra 6% em março, mas um mais elevada do que o previsto no relatório de maio. Esta robustez reflete, em parte, os preços indexados ou regulamentados, que normalmente só são alterados anualmente, e os componentes voláteis", acrescentam.
Os governadores reconhecem que os preços têm vindo a abrandar, mas que ainda permanecem elevados. Juntamente com uma elevada incerteza sobre o futuro do mercado laboral, o Comité optou por manter os juros inalterados nesta reunião.
Nas atas do encontro, publicadas também esta quinta-feira, é descrito que para vários membros a decisão entre cortar ou manter os juros inalterados foi um "compromisso equilibrado". Entre os nove membros que votaram, dois optaram por uma redução imediata de 25 pontos base para 5% - Swati Dhingra e Dave Ramsden.
O mercado aponta agora, em cerca de 40%, para um primeiro corte de juros em 25 pontos base em agosto, um terço mais elevado do que as perspetivas anteriores ao encontro.
Notícia atualizada às 12:20h
Apesar de a inflação ter abrandado para 2% em maio, em termos homólogos, ficando na fasquia desejada pelo BoE, os preços nos serviços continuaram a acelerar, cifrando-se em 5,7%.
"A inflação homóloga do IPC abrandou para 2% em maio, face a 3,2% em março, próximo das projeções do relatório de política monetária de maio. Os indicadores das expectativas de inflação a curto-prazo também continuaram a registar uma moderação, em especial no que se refere às famílias. Prevê-se que a inflação medida pelo IPC aumente ligeiramente no segundo semestre deste ano, uma vez que as descidas dos preços da energia no ano passado não são tidas em conta na comparação anual", indica o banco central no comunicado divulgado após o encontro.
Os governadores reconhecem que os preços têm vindo a abrandar, mas que ainda permanecem elevados. Juntamente com uma elevada incerteza sobre o futuro do mercado laboral, o Comité optou por manter os juros inalterados nesta reunião.
Nas atas do encontro, publicadas também esta quinta-feira, é descrito que para vários membros a decisão entre cortar ou manter os juros inalterados foi um "compromisso equilibrado". Entre os nove membros que votaram, dois optaram por uma redução imediata de 25 pontos base para 5% - Swati Dhingra e Dave Ramsden.
O mercado aponta agora, em cerca de 40%, para um primeiro corte de juros em 25 pontos base em agosto, um terço mais elevado do que as perspetivas anteriores ao encontro.
Notícia atualizada às 12:20h
