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Bitcoin volta ao patamar de 50.000 dólares com mercado cripto avaliado em 2,2 biliões

A atual recuperação no mercado das criptomoedas está a espelhar-se no preço da bitcoin, que regressa a máximos de maio deste ano, acima dos 50.000 dólares.

Getty Images
23 de Agosto de 2021 às 07:39
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A bitcoin voltou a superar a barreira dos 50.000 dólares por unidade, um patamar que já não pisava desde meados de maio deste ano. Depois de três meses a negociar em níveis inferiores, esta moeda digital dá o mote para que todo o mercado deste tipo de ativo recupere. Esta que é a maior criptomoeda do mundo está a subir quase 4% durante a sessão asiática, com outros "tokens" como a ether ou a cardano a registarem fortes subidas.

A recuperação das moedas digitais voltou a animar os entusiastas com as projeções a longo prazo a apontarem para uma subida até à casa dos 100.000 dólares por unidade, um valor bastante superior ao máximo históricos atingido pela criptomoeda a meio de abril deste ano nos 65.000 dólares.

A partir deste nível começaram a surgir várias críticas ao custo ambiental que representava a mineração de bitcoin, com o líder da Tesla, Elon Musk, a deixar de aceitar esta criptomoeda como forma de pagamento apontando para essa razão como justificação. Em simultâneo, a pressão oriunda da China levou a que muitas empresas mineradoras tivessem de fechar portas no país. Algumas mudaram de geografia para países vizinhos, mas outras continuam encerradas.

Até abril de 2021, a China era o palco para 65% de toda a mineração de bitcoins no mundo, de acordo com a Universidade de Cambridge. E, se uma pequena parte desta mineração é feita com recurso a energia renovável, como o uso da hidroeletricidade em Sichuan, estima-se que a grande maioria seja feita através de carvão.

Mas ao mesmo tempo que o preço da criptomoeda afundava, e que o número de mineradores diminuia, a emissão de novos ativos era mais rentável para que a continuou a criar na rede. De acordo com o portal CoinGecko, que agrupa 9.000 "tokens" e criptomoedas, o atual mercado destes ativos vale 2,2 biliões de dólares, quando há um mês valia menos um bilião.
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