Com o fim dos benefícios fiscais dos Planos de Poupança Reforma Educação (PPR/E) a partir deste ano, o Banco Espírito Santo diz que vai ter de reformatar estes produtos, garantindo que vai continuar a falar deles, pois a necessidade em torno destas ofertas mantêm-se.

Jorge Martins, administrador do BES com o pelouro da área de retalho, garantiu, num encontro com jornalistas, que "vamos ter de encontrar outras formas para os potenciar", afirmando que ainda é cedo para o anunciar até porque ainda não está totalmente apurado o impacto do fim dos benefícios fiscais para esses produtos.

Para este responsável, a aposta na oferta de PPRE tem de se manter, até porque as necessidades (ligadas à reforma, especialmente) mantêm-se. Por isso, será reformatado, mas continuará a ser promovido. Aliás, segundo os objectivos do banco em 2006 estes produtos deverão conseguir aumentar a taxa de detenção (% de clientes do banco que têm esse produto) em dois pontos percentuais do primeiro semestre deste ano até ao final de 2006.

Ainda assim, Jorge Martins admite que estes objectivos têm no caso dos PPR/E o maior grau de imprevisibilidade quanto aos objectivos.

em Courchevel, a convite do Banco Espírito Santo