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BCP e BPI disparam e levam bolsa a maior ganho de um mês

A forte valorização dos títulos do BCP e do BPI levaram a bolsa nacional a registar a maior subida de quase um mês. O PSI-20 fechou a ganhar 0,71%, superando os ganhos registados pelas congéneres europeias, também com o contributo da PT e da EDP.

16 de Agosto de 2006 às 17:06
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A forte valorização dos títulos do BCP e do BPI levaram a bolsa nacional a registar a maior subida de quase um mês. O PSI-20 fechou a ganhar 0,71%, superando os ganhos registados pelas congéneres europeias, também com o contributo da PT e da EDP.

O principal índice nacional [psi20] subiu para os 9.890,98 pontos, para o nível mais elevado desde 12 de Maio, com 14 das vinte cotadas a valorizar, três em queda e outros três títulos inalterados. A subida do índice foi a maior desde 19 de Julho, quando o PSI-20 avançou mais de 1%.

Na sessão de hoje, a liquidez no PSI-20 voltou a superar os 100 milhões de euros, fixando-se nos 123 milhões de euros, num dia em que a praça nacional superou os ganhos das restantes praças europeias.

Para esta liquidez, e para a forte subida do índice principal, contribuíram essencialmente os títulos do Banco Comercial Português [bcp], que registaram um ganho de 2,2% para os 2,32 euros, com mais de 13 milhões de títulos transaccionados.

O alvo da OPA do BCP, o Banco BPI [bpin] também foi responsável pela subida do índice principal, registando uma valorização de 1,2% para fechar nos 5,89 euros, isto depois de ter chegado a subir quase 2% durante a negociação.

O BES [besnn] não foi excepção, e avançou 0,51% para os 11,89 euros. Segundo os operadores de mercado consultados pela agência Reuters, os títulos da banca nacional acompanharam a tendência dos pares europeus, com perspectivas de uma manutenção das taxas de juro nos EUA a beneficiar o sector financeiro.

Dados da inflação hoje divulgados nos EUA sugerem que a Fed deverá manter o preço do dinheiro na maior economia do mundo ao longo dos próximos meses, um facto que impulsionou os mercados financeiros em geral e o sector financeiro em particular.

A Energias de Portugal [edp] e a Portugal Telecom [ptc] também fecharam em alta. A eléctrica encerrou nos 3,20 euros, com uma subida de 0,31%, um ganho idêntico foi obtido pela operadora de telecomunicações nacional que terminou o dia a cotar nos 9,85 euros, bem como a sua participada, a PT Multimédia [ptm] que somou 0,84% para os 9,62 euros.

No parecer enviado à Autoridade da Concorrência, a Anacom aconselha que os «remédios» a colocar à OPA da Sonaecom sobre a PT sejam mais «apertados» do que os inicialmente acordados entre Abel Mateus e Paulo Azevedo.

As acções da Sonaecom [snc] fecharam a sessão a ganhar 0,86% para os 4,70 euros, enquanto que os títulos da «casa mãe», a Sonae SGPS [son] impediram o PSI-20 de avançar ainda mais, ao recuarem 0,79% para os 1,25 euros.

De salientar ainda na sessão de hoje a subida, pela quarta sessão consecutiva, dos títulos da Cofina [cofi], que avançaram 2,69% para os 3,82 euros, tendo chegado a subir quase 3,5% durante a sessão.

A Jerónimo Martins [jmar] subiu 0,37% para os 13,42 euros. Segundo os analistas do BPI, a pressão que os fundos de investimento Centauros Capital e Paulson & Co. estão a fazer sobre a Ahold para que a empresa efectue uma profunda reestruturação do seu negócio, pode originar a venda dos 49% que a empresa holandesa tem na Jerónimo Martins Retalho (JMR).

Fora do PSI-20, as acções da Soares da Costa [sco] ganharam 1,64% para 0,62 euros, no dia em que o CaixaBI iniciou a cobertura das acções com uma recomendação de «acumular» e um preço-alvo de 0,80 euros depois da construtora ter registado uma valorização «espantosa» desde Novembro de 2005.

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