Notícia
BCE já comprou mais de 50 mil milhões de dívida portuguesa
O Banco Central Europeu comprou um total de 51,1 mil milhões de euros em dívida portuguesa desde 2010. O maior contributo foi dado pelo programa de compra de dívida pública (PSPP), que desde 2015 - e com uma suspensão pelo meio - já acumulou mais de 43 mil milhões de dívida pública nacional.
O Banco Central Europeu (BCE) acumula um total 51,098 mil milhões de euros de dívida pública portuguesa, que comprou no mercado secundário ao abrigo dos sucessivos programas de compra de dívida.
Segundo os dados divulgados pela instituição, a maior contribuição foi a fatia de 43,048 mil milhões de euros adquirida à luz do programa de compra de ativos (PSPP, na sigla em inglês) criado pelo ex-presidente do BCE Mario Draghi, em 2015. Pelo meio, o programa foi suspenso (no final de 2018) e reativado a 1 de novembro do ano passado, o primeiro dia de Christine Lagarde à frente da instituição.
Este ano, o BCE comprou 1,86 mil milhões de dívida pública nacional ao abrigo deste programa. A continuar neste ritmo, prevê-se que no final do ano a instituição europeia tenha adquirido 4,5 mil milhões de dívida portuguesa.
Outros 4,150 mil milhões de euros foram adquiridos entre janeiro e maio deste ano, no âmbito do novo Programa de Compra de Emergência Pandémica (PEPP, na sigla em inglês), criado para almortecer o impacto económico provocado pelo novo coronavírus. Se a média mensal de compras se mantiver estável neste patamar, no final de 2020 o BCE acumulará um gasto de 18 mil milhões.
Do montante total definido para o PEPP (750 mil milhões), sabe-se que já se gastaram 234,7 mil milhões, com compras semanais médias de 23 mil milhões de euros. A este ritmo, prevê-se que o dinheiro se esgote até outubro deste ano, pelo que deverá ser reforçado na reunião de política monetária do BCE marcada para a próxima quinta-feira.
Se as estes dois programas juntarmos as compras relativas ao programa SMP (Securities Market Programme), que esteve em vigor entre 2010 e 2012, e que totalizou 3,9 mil milhões de euros para as obrigações de Portugal, o BCE acumula uma compra de 51,098 mil milhões de títulos da dívida portuguesa.
Segundo o BCE, até ao final de abril deste ano o banco central detinha 18,5% do endividamento português.
Se tivermos em conta o volume de compras do PSPP e do PEPP, a maior fatia de compras vai para a dívida alemã, que no acumular de ambos os programas já arrecadou 587,245 mil milhões de euros. Só este ano, ao abrigo do PEPP, o BCE comprou 46,749 mil milhões de dívida germânica. Na tabela dos que venderam maiores montantes de dívida segue-se Itália (433,598 mil milhões), França (299,544 mil milhões) e Espanha (298,362 mil milhões).
Segundo os dados divulgados pela instituição, a maior contribuição foi a fatia de 43,048 mil milhões de euros adquirida à luz do programa de compra de ativos (PSPP, na sigla em inglês) criado pelo ex-presidente do BCE Mario Draghi, em 2015. Pelo meio, o programa foi suspenso (no final de 2018) e reativado a 1 de novembro do ano passado, o primeiro dia de Christine Lagarde à frente da instituição.
Outros 4,150 mil milhões de euros foram adquiridos entre janeiro e maio deste ano, no âmbito do novo Programa de Compra de Emergência Pandémica (PEPP, na sigla em inglês), criado para almortecer o impacto económico provocado pelo novo coronavírus. Se a média mensal de compras se mantiver estável neste patamar, no final de 2020 o BCE acumulará um gasto de 18 mil milhões.
Do montante total definido para o PEPP (750 mil milhões), sabe-se que já se gastaram 234,7 mil milhões, com compras semanais médias de 23 mil milhões de euros. A este ritmo, prevê-se que o dinheiro se esgote até outubro deste ano, pelo que deverá ser reforçado na reunião de política monetária do BCE marcada para a próxima quinta-feira.
Se as estes dois programas juntarmos as compras relativas ao programa SMP (Securities Market Programme), que esteve em vigor entre 2010 e 2012, e que totalizou 3,9 mil milhões de euros para as obrigações de Portugal, o BCE acumula uma compra de 51,098 mil milhões de títulos da dívida portuguesa.
Segundo o BCE, até ao final de abril deste ano o banco central detinha 18,5% do endividamento português.
Se tivermos em conta o volume de compras do PSPP e do PEPP, a maior fatia de compras vai para a dívida alemã, que no acumular de ambos os programas já arrecadou 587,245 mil milhões de euros. Só este ano, ao abrigo do PEPP, o BCE comprou 46,749 mil milhões de dívida germânica. Na tabela dos que venderam maiores montantes de dívida segue-se Itália (433,598 mil milhões), França (299,544 mil milhões) e Espanha (298,362 mil milhões).