Os bancos nacionais de menor dimensão dispararam cerca de 26% desde o anúncio da fusão do Grupo BCP/Atlântico e Grupo Mello. Deste modo, face à cotação de hoje, o Finibanco e o Banif – Banco Internacional do Funchal já valorizaram 26,4% e 27%, respectivamente, desde 11 de Janeiro deste ano.

Segundo uma analista do sector contactado pelo Canal de Negócios, «o movimento de concentração no sector bancário nacional está a potenciar estas fortes valorizações». A mesma especialista adiantou que «existem rumores no mercado que a venda do Banif já esteja acordada por um grande grupo financeiro português. Embora o Banif a nível continental possa não ter uma quota de mercado significativa, o que é certo, é que a nível insular o banco de Horácio Roque regista uma forte presença».

Contudo, Horácio Roque, presidente do Banif, contactado pelo Canal de Negócios afirmou que «é com agrado que vejo a cotação do Banif a subir, pois é um sinal claro do valor do banco, bem como de confiança na sua administração», acrescentando ainda que «em relação a uma eventual venda da instituição bancária, o Banif tem entre dez mil a 15 mil accionistas. No que diz respeito à minha participação, não estou em posição vendedora».

Quanto ao Finibanco esta analista considerou que «este banco pode não representar uma grande conquista a nível de quota, no entanto, pode sempre constituir uma opção para um banco espanhol».

As acções do Banif registavam, às 11h00, uma valorização de 3,8% para cotar nos 8,72 euros (1.748 escudos), enquanto o Finibanco subia 2%, para negociar nos 9,94 euros (1.992 escudos).