Notícia
Banco CTT é o mais reclamado por clientes de crédito à habitação, Activobank lidera nos depósitos
O relatório de supervisão comportamental divulgado esta quarta-feira pelo Banco de Portugal aponta para uma redução das queixas sobre crédito ao consumo e depósitos bancários, mas um aumento no crédito ao consumo.
Um contrato de crédito para comprar casa em cada mil no país resulta em queixas dos clientes ao Banco de Portugal. No total, as reclamações sobre crédito à habitação e hipotecário registaram uma diminuição de 8,4% em 2021 face ao ano anterior, tendo sido recebidas 2.255 reclamações, revela o Relatório de Supervisão Comportamental apresentado esta quarta-feira pelo supervisor.
"Esta diminuição deveu-se à redução das reclamações sobre as moratórias de crédito, que, em 2021, representaram 8,9% das reclamações sobre crédito à habitação e hipotecário", explica o Banco do Portugal.
Considerando um universo de mil contratos, há uma média de 1,11 reclamações, sendo que há cinco bancos acima desta média. O Banco CTT foi alvo de 4,36 reclamações por cada mil contratos, liderando a tabela. Seguem-se a Caixa Económica Montepio Geral (1,57), o Novo Banco (1,29), o Santander Totta (1,22) e o BPI (1,15).
Já no que diz respeito ao crédito ao consumo, a média nacional é de 0,45 reclamações por cada mil contratos e, neste caso, há quase duas dezenas de instituições financeiras acima deste limiar. A sucursal do Volkswagen Bank (2,84), o BNI – Banco de Negócios (2,48) e a sucursal do RCI Banque 2,29) ficaram no topo.
As matérias mais reclamadas no crédito aos consumidores incidiram sobre responsabilidades de crédito, a cobrança de valores em dívida e a cobrança de comissões ou encargos. Foram recebidas 5.724 reclamações sobre crédito aos consumidores, um aumento de 16,4% face a 2020. Destas reclamações, 2,3% dizem respeito a moratórias de crédito, no contexto da pandemia covid-19. O cartão de crédito foi o produto que registou o maior número de reclamações (55,6%), seguindo-se o crédito pessoal (26,6%) e o crédito automóvel (10,7%).
As reclamações sobre matérias relacionadas com depósitos bancários diminuíram 10,8%, para um total de 5.570 reclamações. "Esta redução deveu-se à diminuição das reclamações sobre contas poupança", diz o Banco de Portugal.
"A generalidade das reclamações sobre depósitos bancários continuou a incidir sobre depósitos à ordem (92,4%), tendo as reclamações sobre esta matéria aumentado, destacando-se o incremento do número de reclamações sobre alteração do titular/óbito do titular", explicou.
Num universo de mil contratos, a média do sistema fixou-se, no ano passado, em 0,3 reclamações. O ActivoBank foi o mais reclamado (0,62 casos), seguido do Banco CTT (0,58), da sucursal do BBVA (0,57), do Banco Atlântico Europa (0,51), da sucursal do Abanca (0,43), do BPI (0,4), da sucursal do Bankinter (0,37) e ainda da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) e do BCP (ambos com 0,31).
"Esta diminuição deveu-se à redução das reclamações sobre as moratórias de crédito, que, em 2021, representaram 8,9% das reclamações sobre crédito à habitação e hipotecário", explica o Banco do Portugal.
Considerando um universo de mil contratos, há uma média de 1,11 reclamações, sendo que há cinco bancos acima desta média. O Banco CTT foi alvo de 4,36 reclamações por cada mil contratos, liderando a tabela. Seguem-se a Caixa Económica Montepio Geral (1,57), o Novo Banco (1,29), o Santander Totta (1,22) e o BPI (1,15).
Já no que diz respeito ao crédito ao consumo, a média nacional é de 0,45 reclamações por cada mil contratos e, neste caso, há quase duas dezenas de instituições financeiras acima deste limiar. A sucursal do Volkswagen Bank (2,84), o BNI – Banco de Negócios (2,48) e a sucursal do RCI Banque 2,29) ficaram no topo.
As matérias mais reclamadas no crédito aos consumidores incidiram sobre responsabilidades de crédito, a cobrança de valores em dívida e a cobrança de comissões ou encargos. Foram recebidas 5.724 reclamações sobre crédito aos consumidores, um aumento de 16,4% face a 2020. Destas reclamações, 2,3% dizem respeito a moratórias de crédito, no contexto da pandemia covid-19. O cartão de crédito foi o produto que registou o maior número de reclamações (55,6%), seguindo-se o crédito pessoal (26,6%) e o crédito automóvel (10,7%).
As reclamações sobre matérias relacionadas com depósitos bancários diminuíram 10,8%, para um total de 5.570 reclamações. "Esta redução deveu-se à diminuição das reclamações sobre contas poupança", diz o Banco de Portugal.
Num universo de mil contratos, a média do sistema fixou-se, no ano passado, em 0,3 reclamações. O ActivoBank foi o mais reclamado (0,62 casos), seguido do Banco CTT (0,58), da sucursal do BBVA (0,57), do Banco Atlântico Europa (0,51), da sucursal do Abanca (0,43), do BPI (0,4), da sucursal do Bankinter (0,37) e ainda da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) e do BCP (ambos com 0,31).