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As apostas dos gestores de activos da Fidelity

Entre os vários gestores da Fidelity International há apostas diferentes. Mas entre alguns dos activos apontados como tendo perspectivas positivas estão as acções europeias e japonesas, assim como alguns segmentos no mercado de dívida.

22 de Maio de 2017 às 07:05
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Acções europeias e japonesas mais atractivas que as americanas
Após os ganhos dos últimos anos, o ritmo de subida das bolsas poderá perder vigor. Ainda assim, os gestores da Fidelity International vêem oportunidades no mercado europeu e japonês. No caso das bolsas do Velho Continente, Paras Anand, responsável de investimento para a Europa, considera que as "avaliações das acções europeias está atractiva em relação a outras classes de activos". Também Matt Slide, gestor de fundos de acções europeias, defende que "os indicadores avançados mostram uma recuperação e as tendências de lucros por acção melhoraram na Europa batendo os EUA". Entre as acções preferidas do gestor estão a Royal Dutch Shell, a SAP, a BAT e a Roche.

Obrigações de empresas com grau de investimento 
Nas obrigações, os gestores da Fidelity consideram que existem problemas estruturais que poderão penalizar este activo, como a dívida recorde a nível mundial. Além disso, no curto prazo, Ian Spreadbury, gestor de fundos de obrigações, considera que apesar do arranque de ano positivo para os activos de taxa fixa, existem potenciais factores que podem levar a volatilidade, como o foco na retirada dos estímulos do BCE e as condições financeiras mais apertadas na China. Já Charles McKenzie, responsável de investimento de obrigações, diz que neste activo, as obrigações de empresas com grau de investimento aparentam ter avaliações mais atractivas que as de títulos de empresas com "rating" especulativo.

Dívida com elevado grau de subordinação para garantir retorno maiores
Uma das grandes apostas de Nick Peters é o de títulos híbridos como CoCos, dívida de elevada subordinação que é emitida por bancos e empresas. "As avaliações são mais atractivas quando comparando com dívida sénior e dívida ‘high yield’", defende. Considera que as pressões regulatórias nestes instrumentos, que são bastante utilizados pelos banco, "devem ser relativamente imunes à subida dos juros e têm uma correlação negativa com as taxas das obrigações governamentais".

Mercados asiáticos podem beneficiar de posição conservadora dos investidores
Tim Orchard, director de investimento de acções asiáticas da Fidelity, considera que o mercado tem sido conservador com os activos dessa região, preferindo exposição às bolsas de países desenvolvidos. Esses factores, defende, levaram a que as acções na Ásia, excluindo Japão, tenham "avaliações atractivas". Uma das questões mais colocadas por investidores é sobre o risco da subida de juros da Fed nas bolsas asiáticas. Mas Tim Orchard refere que os dados históricos de ciclos passados de subidas dos juros, exceptuando 1999, sugerem que as acções asiáticas conseguem aguentar esse impacto. O principal risco, diz, é o elevado endividamento na China.

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