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Acções dos EUA caem com China e dados de desemprego (act)

As acções dos EUA caíam devido a receios sobre o andamento da economia global, depois da China ter elevado a sua taxa de juro pela primeira vez em nove anos e após o Departamento do Trabalho ter anunciado que os pedidos de subsídio de desemprego terem sup

28 de Outubro de 2004 às 15:10
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As acções dos EUA caíam devido a receios sobre o andamento da economia global, depois da China ter elevado a sua taxa de juro pela primeira vez em nove anos e após o Departamento do Trabalho ter anunciado que os pedidos de subsídio de desemprego terem superado as estimativas. O Nasdaq perdia 0,42% e o Dow Jones cedia 0,39%.

O índice industrial [indu] seguia nos 9.963,47 pontos, enquanto o Nasdaq [ccmp] situava-se nos 1.961,81 pontos.

O banco central da China aumentou a taxa de juro de referência pela primeira vez em nove anos, numa tentativa de deter a inflação e de aliviar a escassez de energia e de materiais na economia de mais rápido crescimento do mundo.

A taxa vai ser aumentada efectivamente amanhã, em 0,27 pontos percentuais, para 5,58%, revelou o banco da China em comunicado. A última vez que se deu um avanço na taxa referida foi em Julho de 1995.

«O receio é de que abrandará o crescimento global e isso afectará os EUA está dependente de um ritmo mais acelerado da economia mundial», referiu um especialista à Bloomberg.

As elevadas taxas de crescimento da China têm sido apontadas com o principal responsável pela subida de matérias-primas como o cobre, ouro e petróleo. Uma subida dos juros trava esse tipo de consumo.

As acções da Alcoa, a maior fabricante de alumínio, caíam 3,87%, enquanto a metalúrgica US Steel deslizava 3,28%. A dona da maior mina de ouro do mundo, a Freeport McMoran Copper & Gold caía 3,91%.

O número de pedidos iniciais de subsídio de desemprego aumentou em 20 mil nos EUA na semana passada para os 350 mil, anunciou hoje o Departamento do Trabalho norte-americano ainda antes da abertura das bolsa. O número ficou acima do esperado pelos analistas.

O aumento de 20 mil pedidos na semana finda em 23 de Outubro verificou-se a partir dos 330 mil pedidos da semana anterior, um valor constituiu o nível mais baixo desde a semana terminada em 4 de Setembro.

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