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Acções da H&M afundam mais de 7% após quebra dos resultados
As acções da H&M afundaram mais de 7% depois de a empresa ter visto os seus lucros caírem para o valor mais baixo dos últimos 16 anos.
A quebra dos resultados da H&M no primeiro trimestre (que terminou em Fevereiro) está a reflectir-se nas acções da multinacional sueca. Os títulos afundam 5,97% para 119,76 coroas suecas, depois de terem chegado a descer um máximo de 7,05% para 118,38 coroas suecas, o que corresponde a um mínimo de 13 anos.
A empresa de vestuário anunciou esta terça-feira que os seus lucros operacionais caíram 61% para o valor mais baixo dos últimos 16 anos, num período em que o inventário cresceu 7%. Nos três meses que terminaram em Fevereiro, os lucros antes de impostos foram de 1,26 mil milhões de coroas (cerca de 123,6 milhões de euros), abaixo dos 1,29 mil milhões antecipados pelos analistas.
A retalhista já anunciou que vai aumentar os descontos este trimestre, depois de ter acumulado stocks no valor de quatro mil milhões de dólares.
O presidente da empresa, Karl-Johan Persson, reconheceu, esta terça-feira, 27 de Março, que a empresa cometeu erros relativamente ao stock do ano passado mas espera que as vendas melhorem no segundo semestre. Karl-Johan Persson prevê ainda que a H&M consiga reduzir o seu inventário entre 12% a 14%, em 2019, segundo a Bloomberg.
"Muitas das iniciativas que temos em curso estão a dar bons resultados, embora ainda não tenham sido implementadas em grande escala, o suficiente para se ter um efeito decisivo", disse Persson, em comunicado, citado na Bloomberg.
A empresa sueca planeia abrir 220 novas lojas este ano. Emprega cerca de 171.000 trabalhadores em 4.700 lojas espalhadas pelo mundo, tendo pontos de venda em 69 países.