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Acções são o melhor activo para investir

As acções continuam a ter um prémio de risco associado que as torna mais atractivas face a outros activos, apesar da forte subida das bolsas nos últimos seis meses. A avaliação é de Manuel Arroyo, director de investimento do JP Morgan Asset Management para Portugal e Espanha. O especialista reconhece que, em termos gerais, esse prémio de risco é menos amplo que nos mínimos de Março, mas encontra factores que justificam o optimismo quanto ao mercado accionista.

01 de Outubro de 2009 às 00:01
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As acções continuam a ter um prémio de risco associado que as torna mais atractivas face a outros activos, apesar da forte subida das bolsas nos últimos seis meses. A avaliação é de Manuel Arroyo, director de investimento do JP Morgan Asset Management para Portugal e Espanha. O especialista reconhece que, em termos gerais, esse prémio de risco é menos amplo que nos mínimos de Março, mas encontra factores que justificam o optimismo quanto ao mercado accionista.

Por um lado, do ponto de vista económico a actividade económica começa, finalmente, a dar os primeiros sinais de recuperação. Nos últimos meses surpreendeu mesmo os analistas com um desempenho melhor do que estava a ser descontado pelo mercado.

Além disso, depois do agressivo corte de postos de trabalho e da própria produção, a capacidade de utilização das empresas permanece em níveis muito baixos, havendo potencial para subidas. Não é expectável que a recuperação económica venha a ser rápida, por isso, o cenário central aponta para a ausência de pressões inflacionistas nos próximos meses, explica Arroyo. Na sua opinião, a maior probabilidade é que os preços permanecem estáveis ou continuem em queda.

Também não é expectável que a política monetária sofra alterações significativas nos próximos meses. "Nos EUA não deverá haver aumentos de taxas de juro até, pelo menos, à última parte de 2010", afirmou. E avançou que começa a crescer a convicção entre os analistas que o Banco Central Europeu, dado o seu mandato de controlo da inflação, subirá juros mais cedo que a Reserva Federal.

Embora optimista, o especialista alerta que há riscos pelo caminho. Um deles é que a retirada de liquidez por parte das autoridades ocorra mais cedo do que se espera. Outro é uma recaída da economia. E é preciso perceber ainda, do lado das empresas, a origem das receitas futuras, que, por enquanto, resultam apenas de uma reposição de inventários.

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