Notícia
Acções asiáticas caem pela quarta sessão na semana
As acções da China estão a contrariar as quedas generalizadas nas principais praças asiáticas, com a divulgação de dados nos EUA a sinalizar que o crescimento da maior economia do mundo está a abrandar e com o G-20 a dizer que Europa é a principal ameaça ao crescimento mundial.
20 de Abril de 2012 às 08:01
O índice de referência para a região, MSCI Ásia – Pacífico desvaloriza 0,5% para 124,10 pontos, com mais de duas acções a desvalorizar por cada uma que valoriza no índice. Na semana, o índice prepara-se registar uma desvalorização de 0,8%.
Em Tóquio, o Nikkei 225 perde 0,28% para 9.561,36 pontos e o Topix recua 0,27% para 811,94 pontos. O australiano S&P/ASX 200 perde 0,1% e o Hang Seng de Hong Kong deprecia 0,2%. O Kospi da Coreia do Sul declina 1,2% e negoceia pressionado pelo sector de petroquímicos, depois de a LG Chem ter apresentado resultados que ficaram aquém das estimativas.
Já o índice chinês Shangai Composite está a avançar 0,6% com especulação de que o Governo irá aumentar a despesa pública em infra-estruturas e adoptar uma postura mais branda na política monetária, de forma a estimular o crescimento económico.
O Grupo dos 20 irá dizer que a "siuação na Europa" é a principal ameaça ao crescimento da economia, segundo um rascunho do comunicado da reunião entre ministros das Finanças do G-20 que vai decorrer hoje em Washington. Os dados das vendas de casas usadas nos EUA e dos dados dos pedidos de subsídio de desemprego na maior economia do mundo, divulgados ontem, também desapontaram os investidores.
“Ainda creio que a Europa em geral está apenas a comprar tempo para os seus problemas, que não podem ser resolvidos no curto prazo”, disse responsável Richland Capital Markets em Hong Kong, Alex Au, à Bloomberg.
“De vez em quando, nos próximos anos, creio que vamos ver algumas situações de pânico. O mercado tem muito pouca profundidade e a liquidez é baixa, por isso se alguém quiser puxar o mercado para baixo não será muito difícil. Os investidores detêm muita liquidez”, acrescentou.
Em Tóquio, o Nikkei 225 perde 0,28% para 9.561,36 pontos e o Topix recua 0,27% para 811,94 pontos. O australiano S&P/ASX 200 perde 0,1% e o Hang Seng de Hong Kong deprecia 0,2%. O Kospi da Coreia do Sul declina 1,2% e negoceia pressionado pelo sector de petroquímicos, depois de a LG Chem ter apresentado resultados que ficaram aquém das estimativas.
O Grupo dos 20 irá dizer que a "siuação na Europa" é a principal ameaça ao crescimento da economia, segundo um rascunho do comunicado da reunião entre ministros das Finanças do G-20 que vai decorrer hoje em Washington. Os dados das vendas de casas usadas nos EUA e dos dados dos pedidos de subsídio de desemprego na maior economia do mundo, divulgados ontem, também desapontaram os investidores.
“Ainda creio que a Europa em geral está apenas a comprar tempo para os seus problemas, que não podem ser resolvidos no curto prazo”, disse responsável Richland Capital Markets em Hong Kong, Alex Au, à Bloomberg.
“De vez em quando, nos próximos anos, creio que vamos ver algumas situações de pânico. O mercado tem muito pouca profundidade e a liquidez é baixa, por isso se alguém quiser puxar o mercado para baixo não será muito difícil. Os investidores detêm muita liquidez”, acrescentou.