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Abertura dos mercados: Presidente da Fed anima bolsas com promessa de "paciência"

Os índices bolsistas dos Estados Unidos ao Japão reagiram em forte alta à garantia da Reserva Federal norte-americana de que a instituição será "paciente" em relação ao 'timing' da subida dos juros.

18 de Dezembro de 2014 às 08:01
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Os principais índices japoneses encerraram a sessão em alta, depois de as bolsas dos Estados Unidos terem registado as maiores subidas desde Outubro de 2013, animadas pela Reserva Federal norte-americana.

 

O Topix avançou 1,8% para 1.376,32 pontos enquanto o Nikkei subiu 2,32% para 17.210,05 pontos.

 

Esta quarta-feira, 17 de Dezembro, a presidente da Fed, Janet Yellen, garantiu que a instituição será "paciente" em relação ao ‘timing’ da subida dos juros. "O Comité acredita que pode ser paciente quanto ao início da normalização da política monetária", revelam os responsáveis no comunicado emitido. Ainda assim, a Fed salienta que vê esta postura como compatível com a ideia de que as taxas de juro devem continuar baixas "por um período de tempo considerável".

 

A equipa liderada por Janet Yellen deixa, contudo, a porta aberta. "Se a informação recebida indicar um progresso mais rápido em direcção aos objectivos de emprego e inflação do Comité, as subidas das taxas de juro deverão ocorrer mais cedo do que previsto actualmente", refere o comunicado. Mas o banco central destaca também que, se provar ser mais lento, o ritmo de normalização irá corresponder.

 

Esta quinta-feira, o banco central da Suíça introduziu taxas de juro negativas.

 

No mercado das matérias-primas, depois das subidas registadas na sessão de ontem, o petróleo segue sem uma tendência definida, oscilando entre os ganhos e as perdas ligeiras. O Brent, negociado em Londres e que serve de referência às importações europeias, avança 0,11% para 61,25 dólares e o West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, desce 0,16% para 56,38 dólares.

 

A marcar o dia na Europa estará o início de uma reunião de dois dias entre os líderes da região, em Bruxelas, para discutir questões como o apoio à Ucrânia, que política adoptar em relação à Rússia, a economia europeia e os orçamentos nacionais.

 

O euro cai 0,37% para 1,2297 dólares.  

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