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Abertura dos mercados: Investidores de olhos postos nos resultados das empresas

Nas próximas duas semanas, mais de 150 empresas norte-americanas apresentam as contas do segundo trimestre. Números a que os investidores estarão atentos e que vão condicionar o desempenho dos mercados.

Bloomberg
14 de Julho de 2014 às 08:38
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Depois de os principais índices norte-americanos terem encerrado a semana em alta, com as fortes subidas do sector tecnológico a fazer esquecer os receios em torno da crise no Grupo Espírito Santo, os investidores estarão esta semana de olhos postos nos resultados das grandes empresas.

 

Mais de 150 empresas norte-americanas apresentarão, nos próximos dias, os resultados referentes ao segundo trimestre deste ano, incluindo o Citigroup, JPMorgan Chase, Goldman Sachs e a Johnson & Johnson.

 

Os lucros das empresas que integram o índice Standard & Poor’s 500 deverão ter crescido 4,5% nos três meses até Junho, enquanto as vendas terão aumentado 3,1%, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg. As estimativas têm sido cortadas desde o início de Abril, altura em que os analistas previam um crescimento de 7,3% dos lucros e de 3,7% nas vendas.

 

Sem dados macroeconómicos relevantes a influenciar os mercados asiáticos, os principais índices encerraram em terreno positivo, impulsionados, sobretudo, pelas empresas do sector das telecomunicações e dos cuidados de saúde. O japonês Topix avançou 0,82% para 1.265,46 pontos enquanto o Nikkei ganhou 0,88% para 15.296,82 pontos.

 

Também as bolsas europeias iniciaram a semana com sinal verde, a recuperar parte das perdas da semana passada, marcada por alguma turbulência nos mercados.

 

No mercado das matérias-primas, os preços do petróleo seguem em queda, a beneficiar do aumento da produção na Líbia, que está a diminuir os receios de uma ruptura de abastecimento do Médio Oriente. O Brent, negociado em Londres e que serve de referência às importações europeias cai 0,07% para 106,58 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque desliza 0,36% para 100,47 dólares por barril.

 

Já o euro perde 0,05% para 1,3601 dólares. 

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