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A semana em oito gráficos: S&P 500 cintila acima dos 5.000 pontos e petróleo ganha 6%
Os investidores focaram-se nos EUA. O S&P 500 superou a fasquia histórica dos 5.000 pontos. Por cá, o PSI caiu mais de 2%, pressionado pela família EDP. No mercado da dívida, as “yields” agravaram-se. A robustez da economia coloca questões sobre potenciais cortes dos juros.
S&P 500 bate recorde
O S&P 500 foi o que mais brilhou entre os principais índices. O “benchmark” superou a fasquia dos 5 mil pontos, tendo alcançado máximos históricos. Os bons resultados das cotadas ofuscaram as preocupações em torno da política monetária e da crise do imobiliário comercial.
PSI cede mais de 2%
O PSI derrapou mais de 2%, sendo preciso recuar a meados de janeiro para ver uma queda semanal tão profunda. Ao todo, das 16 cotadas que compõem o índice nacional, apenas cinco conseguiram terminar a semana em terreno positivo, ainda que com ganhos bastante ligeiros. Onze fecharam no vermelho.
Família EDP “apaga a luz” da bolsa
A família EDP foi a que mais pressionou o PSI, tendo a casa-mãe tombado quase 7% - a maior queda semanal desde outubro - e o braço das renováveis afundado mais 4%. Ambas as cotadas acompanharam o restante setor europeu das “utilities”, que deslizou 4,06%.
Investidores aplaudem Adyen
Os investidores aplaudiram os resultados do segundo semestre da Adyen. Os volumes processados e as receitas entre julho e dezembro ficaram acima das estimativas. Por outro lado, a Maersk afundou cerca de 10%, com os alertas de excesso de oferta deste tipo de transporte.
Enphase Energy pula com “guidance” positivo
O “guidance” da Enphase Energy animou os investidores. A empresa norte-americana de energia solar espera que os inventários se normalizem e que a procura aumente no final do segundo trimestre. As estimativas positivas levaram os títulos a subir 13% numa só sessão.
Declarações do BoJ penalizam iene
O iene foi a divisa mais pressionada, tendo atingido mínimos do ano na quinta-feira. A penalizar estiveram declarações de um membro do Banco do Japão que, apesar de reconhecer o fim da política monetária de taxas negativas, indicou que não existirão movimentos drásticos no futuro.
Sem cessar-fogo à vista, petróleo ganha
O barril do Brent, crude de referência para a Europa, valorizou na semana, sustentado por uma decisão de Israel que recusou a proposta de cessar-fogo do Hamas, sinalizando maior instabilidade na região. Os bombardeamentos em Rafah também contribuíram para a subida dos preços.
Juros sobem à boleia de economia forte nos EUA
A robustez da economia norte-americana está a gerar dúvidas, junto dos investidores, de que sejam necessários tantos cortes de juros pela Fed como os que estavam previstos. Estas dúvidas levaram as “yields” da dívida norte-americana, nas suas várias maturidades, a atingirem máximos do ano.
10 de Fevereiro de 2024 às 09:30
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