Notícia
A semana em oito gráficos: Itália quebra bolsas e catapulta juros. Petróleo soma e segue
As bolsas do Velho Continente registaram uma tendência mista esta semana, mas com mais índices em baixa do que em alta no cômputo das cinco sessões. Já a diminuição de tensões EUA-China sustentou o dólar, ao passo que os receios em torno de um corte da oferta de crude por parte do Irão e da Venezuela impulsionaram os preços desta matéria-prima.
Bolsas do Velho Continente com tendência mista
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PSI-20 avança 0,25% na semana
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Galp Energia lidera subidas na praça lisboeta
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Indivior penaliza desempenho do Stoxx600
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A. O. Smith pressiona S&P 500
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Atenuar de tensões EUA-China sustenta dólar
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Petróleo sobe com menor oferta do Irão e Venezuela
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Juros italianos superam os 3% para máximos de quatro meses
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As principais bolsas europeias transaccionaram no vermelho em saldo semanal, com excepção para as praças de Lisboa e de Londres.
O sector da banca foi o que mais penalizou, sobretudo na sexta-feira, com os bancos italianos a liderarem as perdas. Também o sector automóvel pressionou, numa altura em que os EUA e a União Europeia estão envolvidos numa disputa comercial que pode implicar a imposição de tarifas aduaneiras neste sector.
A justificar grande parte das quedas estiveram os novos objectivos fixados para o rácio entre o défice orçamental e o PIB por parte do governo transalpino. O défice de 2,4% definido para os próximos três anos ameaça abrir uma frente de "guerra" com Bruxelas e pode determinar uma inversão na trajectória de descida da dívida pública da Itália, a segunda maior da Zona Euro – logo atrás da Grécia.
Apesar de ter sido uma semana marcada pela incerteza em torno da política italiana e da disputa comercial promovida pelos Estados Unidos, o FTSE e o PSI-20 tiveram desempenhos positivos no saldo de segunda a sexta-feira, se bem que as subidas tenham sido pouco expressivas.
Já o aliviar de tensões EUA-China sustentou o dólar, ao passo que os receios de menor oferta no mercado do crude devido ao corte proveniente do Irão e da Venezuela impulsionaram os preços do petróleo.