O retalho norte-americano volta ao centro das atenções dos investidores. É a vez da Home Depot revelar o fecho do exercício de 2024 e as contas dos últimos três meses do ano, isto após a rival Walmart ter apresentado perspetivas anuais abaixo das expectativas. Aliás, a retalhista antecipou que a inflação comece a pesar no consumo das famílias dos EUA, o que pode afundar ainda mais as vendas do setor. Por cá, é a vez da Pharol apresentar contas.   

É dia de novos dados permitirem medir o pulso às economias europeias. São hoje divulgados os dados finais do PIB do quarto trimestre e de 2024 na Alemanha, a maior economia da Zona Euro, que no ano passado recuou 0,2% pelo segundo ano consecutivo, de acordo com os dados preliminares. A leitura ocorre dois dias depois das eleições alemãs, vencidas por Friedrich Merz, da CDU/CSU, com base na promessa de revitalização económica, e no mesmo dia de uma intervenção do presidente do Bundesbank, Joachim Nagel.          

Serão publicados os resultados do indicador de confiança do consumidor de Espanha relativos a janeiro. Em dezembro, o indicador subiu 4,3 pontos para 85 pontos, o que sinaliza o menor nível de pessimismo das famílias desde julho. 

Após ter dito ao Financial Times que o tempo para começar a falar de uma pausa ou fim de ciclo de alívio de juros se está a aproximar, Isabel Schnabel, membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu, volta a discursar, desta vez em Londres. A economista alemã dirige-se hoje ao Banco de Inglaterra para a conferência anual "O Futuro do Balanço do Banco Central" e os investidores estarão de olhos postos na sua intervenção, na esperança de que Schnabel possa adiantar mais pistas sobre o futuro da política monetária do bloco. 

A associação comercial American Petroleum Institute (API) revela os dados dos stocks de crude nos EUA na semana terminada a 30 de novembro. No dia seguinte, o Departamento norte-americano da Energia divulga os níveis oficiais.