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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Os investidores reagem aos dados preliminares das vendas da dona do Pingo Doce em 2024. Ainda por cá, Portugal realiza a primeira emissão de dívida de curto-prazo do ano.
Investidores reagem às vendas da Jerónimo Martins |
A Jerónimo Martins fechou o ano passado com vendas ligeiramente acima do esperado pelos analistas com todas as insígnias a contribuírem para o desempenho. As vendas da dona do Pingo Doce aumentaram 9,3% em 2024 para 33.465 milhões de euros, de acordo com dados preliminares, divulgados na terça-feira já após o fecho da sessão. Hoje, os investidores vão reagir a estes números, depois de o HSBC e o Bryan, Garnier & Co. se terem mostrado mais otimistas para o desempenho da empresa em bolsa, aumentando o preço-alvo. |
Portugal emite dívida de curto prazo |
A Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP agendou para esta quarta-feira, às 10:30 horas, o primeiro leilão de bilhetes do Tesouro do ano. Trata-se de uma linha de títulos a 12 meses, através da qual o país pretende financiar-se entre 1.000 e 1.250 milhões de euros. Na semana passada, o Tesouro realizou uma venda sindicada, onde captou 4 mil milhões de euros a 10 anos. |
Inflação nos EUA dá força à Fed? |
Os analistas antecipam que a inflação dos EUA, conhecida esta quarta-feira, reflita um ligeiro aumento para 2,9%, em termos homólogos. As estimativas do mercado vão ao encontro dos sinais dados pelos membros da Fed nas atas da última reunião onde o presidente Jerome Powell acabou por referir que a inflação é novamente uma preocupação. |
Banca dá início à época de resultados em Wall Street |
Os grandes bancos de Wall Street vão dar início à "earnings season", durante a qual os investidores vão estar à procura de sinais sobre o impacto das descidas de taxas de juro da Reserva Federal dos EUA sobre o setor. Esta quarta-feira são conhecidos resultados do Citigroup, JPMorgan, Goldman Sachs, Bank of New York Mellon, Wells Fargo e BlackRock, enquanto o Bank of America e Morgan Stanley apresentam no dia seguinte. |
Inflação no Reino Unido |
Numa altura em que o Reino Unido volta a tropeçar numa crise de desconfiança orçamental, cada vez mais semelhante à que levou à saída da ex-primeira-ministra Liz Truss, com os juros da dívida a escalar e a libra a afundar, vão ser conhecidos os números da inflação de dezembro. Os mercados entraram no novo ano a prever um ou dois cortes de juros pelo Banco de Inglaterra, mas caso a inflação fique acima do esperado pode reduzir-se o número de cortes das taxas. Os analistas da Morningstar antecipam que a taxa de inflação fique inalterada em 2,6%, mas, caso seja mais elevada, "as ações vão quase de certeza cair e as 'yields' subir". |