A República está de regresso aos mercados de dívida. O IGCP mandatou uma série de bancos de investimento para realizarem a emissão de uma nova linha de dívida a 10 anos que terá maturidade a 15 de junho de 2035. O Negócios sabe que a operação – a primeira do ano – deverá acontecer esta quinta-feira, o que significa que Espanha e Portugal estarão no mesmo dia a tentar colocar obrigações no mercado.

A sessão desta terça-feira foi marcada por uma negociação com movimentos pouco habituais. A EDP Renováveis chegou a afundar mais de 5% e a EDP a ceder mais de 4%, pressionadas pelas declarações do presidente eleito Donald Trump sobre as eólicas nos EUA. Já o BCP alcançou máximos de 2016, após o JPMorgan ter revisto em alta a recomendação e o preço-alvo para os títulos do banco. Esta quinta-feira poderá ser uma dia de correção ou tomada de mais-valias.

As principais bolsas norte-americanas não vão negociar esta quinta-feira, em homenagem a Jimmy Carter, o histórico 39.º presidente dos EUA que morreu no final do mês passado aos 100 anos. Carter ocupou o cargo entre 1977 e 1981, tendo sido derrotado por Ronald Reagan. Mais tarde, recebeu o Prémio Nobel da Paz pelo seu trabalho humanitário e diplomático.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) dá conta das estatísticas do comércio internacional referentes a novembro do ano passado e divulga o índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas nos serviços relativos ao mesmo período. Lá fora, é tempo de conhecer os números da produção industrial e da balança comercial alemã, o motor da Europa.

Os Estados Unidos reportam o número de cortes de postos de trabalho no tecido empresarial do país em dezembro, o que permite o cálculo do acumulado do ano, um importante indicador para o banco central, que já reviu em baixa as previsões sobre a redução da taxa dos fundos federais este ano. Em novembro, as empresas cortaram quase 58 mil empregos.