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Bolsas trocam palácios por “bunkers” de dados

Os centros de dados são as novas salas de negociação e os servidores os novos “traders”. O grupo Euronext opera seis mercados a partir de Milão e a “borsa italiana” vai juntar-se totalmente em 2024.
Diogo Mendo Fernandes em Milão 28 de Outubro de 2022 às 09:16

Um toque com o cartão, um código e a primeira porta abre-se. Logo a seguir outra e ainda mais duas. No total, são sete as camadas de segurança que tem o centro de dados de Bérgamo detido pela Aruba, mas gerido e operado em conjunto com o grupo Euronext. Já dentro de uma outra porta, o alarme dispara: "É por estar aberta há mais de 30 segundos", clarifica Giancarlo Giacomello, gestor do centro.

 

A segurança é a prioridade número um, começa por explicar o especialista de TI. Assim que se entra na sala, fica-se um passo mais perto dos servidores e Giacomello dá outro exemplo – as grades que separam a sala e o acesso aos "racks" (armários onde se encontram os servidores) são chamadas de "no-finger" pelos técnicos. Como o próprio nome indica, o objetivo é que ninguém consiga lá tocar. O mesmo acontece com a grade exterior que circunda a infraestrutura de 20 hectares. É impossível de escalar e caso tal aconteça existem ainda outros seis níveis a ultrapassar.

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