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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta sexta-feira realiza-se a reunião magna da Galp Energia, que será por via virtual. Lá fora, a Standard & Poor’s poderá pronunciar-se sobre a classificação da dívida soberana de Itália, um país fortemente atingido pela pandemia de covid-19.

24 de Abril de 2020 às 07:30
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Assembleia-geral da Galp em foco

A Galp Energia realiza hoje a sua assembleia-geral por via telemática – tendo permitido que os acionistas inscritos votassem, eletronicamente, até ontem. Um dos pontos da agenda será o da aprovação do pagamento de dividendos.

 

Na quarta-feira, desafiado pelo Bloco de Esquerda a clarificar que indicações deu o Governo para a votação da distribuição de dividendos pela Galp na AG, o primeiro-ministro defendeu que "não há razão para impedir empresas de distribuírem dividendos se não estiverem a beneficiar de nenhuma medida de auxílio de Estado". "O Estado, enquanto acionista [da Galp], fica muito satisfeito de receber a sua quota-parte dos dividendos a que tem direito e que é útil para financiar atividade do Estado", reagiu António Costa depois de ser interpelado pela coordenadora do Bloco de Esquerda durante o debate quinzenal desta quarta-feira, na Assembleia da República.

 

Rating de Itália avaliado pela S&P

A Standard & Poor’s tem agendada para esta sexta-feira uma potencial avaliação da dívida soberana de Itália, à qual atribui atualmente uma classificação de dois níveis acima de "lixo" – ou seja, no penúltimo grau do patamar de investimento de qualidade. A S&P poderá ainda pronunciar-se sobre o rating e perspetiva da Grécia (e a Moody’s também poderá ter uma palavra a dizer sobre a dívida soberana helénica) e do Reino Unido.

 

Os ratings são uma preocupação crescente nos mercados, num momento em que os "lockdowns" – mais de meio mundo está confinado em casa – abrem caminho à maior recessão das últimas décadas. Já a prever que algumas notações soberanas ou corporativas possam regressar ao patamar de investimento especulativo, o BCE anunciou que irá aceitar "junk bonds" como garantia nas operações de financiamento do Eurosistema.

 

EUA ponderam financiar petrolíferas

O secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, disse estar a ponderar a criação de um programa governamental de financiamento às petrolíferas do país que estão em busca de ajuda federal numa altura em que se debatem com uma derrocada nos preços da matéria-prima. "Uma das componentes que estamos a ponderar é a de providenciar uma linha de crédito à indústria petrolífera", afirmou Mnuchin numa entrevista à Bloomberg News esta quinta-feira. "Estamos a analisar imensas opções diferentes e ainda não chegámos a uma conclusão", acrescentou.

 

Os baixos preços do petróleo têm castigado as empresas de produção e refinação em bolsa – ao contrário das donas de superpetroleiros, agora bastante procuradas para armazenamento de barris no mar – e estima-se que centenas de petrolíferas norte-americanas poderão entrar em insolvência, uma vez que os baixos preços não lhes permitem operar com margens minimamente rentáveis. A possibilidade de haver financiamento federal deverá estar hoje a animar as cotadas do setor.

 

Indicadores medem pulso aos Estados Unidos

Nos EUA serão divulgados dados relativos à confiança dos consumidores. A Universidade do Michigan divulga o sentimento dos consumidores no país, em abril.

 

Serão também conhecidos os números relativos às encomendas de bens duradouros, em março. Ainda que se antecipe uma quebra do indicador, a descida mais expressiva deverá ser contabilizada em abril.

 

Plataformas de petróleo e gás em números

A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos.

 

Este é um indicador seguido com atenção pelos investidores no mercado petrolífero, especialmente do outro lado do Atlântico.

 

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