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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta segunda-feira, o Japão deverá dar mais um passo para completar um acordo comercial com os EUA, enquanto na Zona Euro as atenções estarão focadas nos dados sobre a balança comercial da Alemanha e a confiança dos investidores.
Esta segunda-feira termina no Japão a sessão legislativa parlamentar. O primeiro-ministro, Shinzo Abe, deverá garantir a aprovação para uma das suas principais medidas: um acordo comercial com os Estados Unidos da América.
A sessão decorre no mesmo dia em que o país revela os números finais do PIB relativo ao terceiro trimestre do ano.
Situação da Crimeia em debate
A situação da Crimeia estará em debate numa reunião em Paris entre o presidente francês Emmanuel Macron, o presidente russo, Vladimir Putin, o ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
O encontro, que terá como anfitrião o chefe de Estado francês, tem como objetivo resolver as tensões na região da Crimeia.
Dados na Alemanha centram atenções
Esta segunda-feira, o mercado estará atento à divulgação dos dados sobre a evolução das exportações e importações alemãs no mês de outubro, já que a maior economia europeia é vista como uma barómetro da região. As estimativas apontam para uma descida de 0,7% das exportações e de 0,1% das importações.
Os dados serão conhecidos depois de ter sido revelado, na semana passada, que a produção industrial da Alemanha registou nesse mês uma descida homóloga de 5,3%, a maior quebra dos últimos dez anos.
Sentimento dos investidores na Zona Euro
Além dos números da balança comercial da maior economia europeia, esta segunda-feira serão revelados também os dados da confiança dos investidores, do Sentix, que permitem tomar o pulso ao sentimento dos agentes na recuperação da região da moeda única.
Petróleo mantém subidas?
O petróleo completou, na sexta-feira, uma série de cinco sessões consecutivas de ganhos em Nova Iorque e três em Londres, animado pelas decisões tomadas pela OPEP no final da semana.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai avançar com uma redução de mais 500 mil barris por dia, o que se traduz num corte total de 1,7 milhões barris diários pelo menos até março de 2020. Além deste volume, a Arábia Saudita disse que ia, de forma voluntária, cortar a sua produção em mais 400 mil barris.
Na sequência dos anúncios, a matéria-prima ganhou mais de 1% nos mercados internacionais, completando a melhor semana desde junho, em Nova Iorque, e desde outubro em Londres.