A frente comercial continua a estar no centro das atenções e os mais recentes desenvolvimentos retiraram otimismo aos mercados acionistas. E ontem foi o possível adiamento de um acordo com a China para finais de 2020 que mais pressionou o sentimento. Foi o suficiente para agravar a tendência de queda em Wall Street, depois de a Europa ter fechado também penalizada.

O facto de Trump estar a apontar a arma das tarifas a tantas economias, da América do Sul à Europa, passando pela China, está a travar a expectativa de uma retoma económica global, o que assusta os investidores - que estão de novo a acorrer a ativos mais seguros, como as obrigações, que vêem por isso os juros implícitos caírem.

Chipre, Grécia e Espanha estarão no radar dos ministros das Finanças da Zona Euro na reunião do Eurogrupo, presidida por Mário Centeno.

Neste encontro, que decorre em Bruxelas, serão também debatidos os "drafts" orçamentais.

O presidente executivo da Uber, Dara Khosrowshahi, é o orador convidado do Clube Económico de Nova Iorque.

A Uber tem vários desafios pela frente e os empresários querem conhecê-los.

Na Zona Euro teremos a publicação dos índices dos gestores de compras (PMI) da IHS Markit, relativos a novembro. Serão divulgados os PMI compósitos, bem como os dados desagregados para os serviços. Teremos também os mesmos indicadores para a Alemanha, França, Itália e Espanha.

Nos Estados Unidos é conhecido o relatório da ADP sobre a criação de emprego no setor privado do país em novembro. No final da semana é conhecida a taxa de desemprego.

A Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) divulga os dados relativos aos inventários de crude dos EUA na semana passada, bem como os stocks de destilados e gasolina.

Na sessão de ontem, os preços do petróleo oscilaram entre ganhos e perdas, penalizados pela perspetiva de que o acordo comercial entre Washington e Pequim não esteja para breve, mas sustentados pela expectativa de seja acordado um maior corte de produção entre os países membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo e seus aliados – o chamado grupos OPEP+, onde se inclui a Rússia – que esta semana se reúnem em Viena.