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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

O presidente norte-americano arrancou a semana a disparar em várias frentes no âmbito das duas disputas comerciais. Ontem à noite, já depois do fecho das bolsas na Europa e nos EUA, Donald Trump ainda apontou armas a França, pelo que a sessão os mercados acionistas poderão voltar a deparar-se com uma maior prudência por parte dos investidores.

03 de Dezembro de 2019 às 07:30
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Tarifas de Trump no centro das atenções

As decisões dos Estados Unidos na frente comercial continuam a centrar as atenções dos mercados e neste arranque de semana intensificaram-se os receios dos investidores um pouco por todo o mundo sobretudo devido a duas grandes questões. De um lado esteve a negociação EUA-China com vista a um acordo comercial parcial (chamado de "fase um") que impeça a entrada em vigor de uma nova fornada de tarifas aduaneiras a partir de 15 de dezembro. Perante a possibilidade de não haver acordo este mês, cresceu o receio de que as tarifas previstas para daqui a menos de 15 dias sejam acionadas. Do outro lado esteve a nova ameaça de Donald Trump de impor tarifas agravadas sobre o aço importado do Brasil e da Argentina.

 
Entretanto, ontem à noite foi avançada a informação de que os EUA estão a ponderar taxar o equivalente a 2,1 mil milhões de euros de produtos franceses, devido ao chamado imposto Google, o que deverá agravar o sentimento nesta terça-feira. Os Estados Unidos disseram ainda que ponderam igualmente abrir investigações similares aos impostos sobre os serviços digitais aplicados pela Turquia, Áustria e Itália.

 

Ramada celebra contrato com CaixaBI para aumentar liquidez das ações

A Ramada Investimentos e Indústria fechou um contrato de liquidez com o CaixaBI, "com o objetivo de fomentar a liquidez das ações da Ramada", revelou ontem a empresa liderada por João Borges de Oliveira. "Este contrato terá a duração de um ano, entrando em vigor na presente data, sendo renovado, automaticamente, por períodos sucessivos de 3 meses, caso as partes não o denunciem", revelou a mesma fonte em comunicado à CMVM.

 

"As operações estarão limitadas a uma posição máxima" correspondente a "um montante igual ou superior a 150 mil euros", "a uma posição líquida de quantidade igual ou superior a 5.000 ações ou a uma quantidade transacionada, a cada momento, de 30% do volume transacionado na Euronext". Em média, nos últimos seis meses, trocaram de mãos 5.570 ações da Ramada por dia, um montante que a empresa parece querer aumentar.

 

Vista Alegre reembolsa CGD e BCP. Wellington reforça nos CTT

A Vista Alegre optou por se financiar através de uma emissão de dívida, no passado mês de outubro. Ontem a empresa informou que utilizou o encaixe de 50 milhões de euros obtido nessa operação para pagar empréstimos concedidos pela Caixa Geral de Depósitos e pelo BCP. A informação foi avançada já depois do fecho da bolsa nacional, pelo que as ações estarão a reagir na sessão desta terça-feira.

 

Também os CTT poderão estar hoje a reagir à informação de que a gestora norte-americana de ativos Wellington Management Group passou a deter uma participação qualificada no capital da empresa de correios. A participação foi alcançada no dia 28 de novembro, tendo passado de 1,89% para 2,21% com o reforço na percentagem dos direitos de voto através de instrumentos financeiros.

 

Brasil sabe se continua a crescer

A evolução do Produto Interno Bruto do Brasil referente ao terceiro trimestre é conhecida terça-feira, depois de ter registado, no trimestre anterior, um crescimento de 0,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Segundo dados do Monitor do PIB-FGV, da Fundação Getúlio Vargas, a economia brasileira terá crescido 0,1% no terceiro trimestre.

 

Fabricantes automóveis reportam vendas nos EUA

Está agendada para hoje, por parte de várias fabricantes automóveis, como a General Motors, Ford e Fiat Chrysler, a divulgação dos dados relativos às vendas de novembro nos Estados Unidos.

 

Em Portugal, as vendas automóveis registaram uma queda homóloga de 1,3% em novembro, para as 19.533 unidades, foi ontem divulgado. Os 245.130 veículos vendidos nos primeiros 11 meses do ano ficam 2,9% abaixo dos números de igual período de 2018.

 

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