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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta segunda-feira os mercados poderão estar a reagir com agrado ao anúncio de que as tarifas aduaneiras dos EUA ao México não entrarão em vigor. As atenções estarão também viradas para o Reino Unido, onde a chinesa Huawei será questionada relativamente às suas práticas e onde termina o prazo para se oficializar a candidatura à liderança do Partido Conservador.

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Acordo entre EUA e México trava tarifas

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um acordo com o México e suspendeu as taxas alfandegárias que entrariam em vigor esta segunda-feira, após chegar a entendimento com o país vizinho relativamente ao fluxo migratório. Os dois países assinaram uma declaração conjunta, onde o México garante que vai tomar "medidas sem precedentes" para conter o fluxo de migrantes centro-americanos que chegam aos Estados Unidos.

 

As bolsas mundiais estarão hoje a reagir à notícia, uma vez que o anúncio foi feito no sábado, 8 de Junho.

 

Reino Unido questiona Huawei

Os executivos da chinesa Huawei serão questionados por responsáveis britânicos, esta segunda-feira no Reino Unido, relativamente a questões de segurança.

 

Isto num momento em que o Reino Unido ainda está a ponderar se segue os EUA e proíbe a negociação com a companhia ou não.

 

Juros portugueses em mínimos

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos aliviaram na sexta-feira, para os 0,618%, atingindo um novo mínimo histórico e aproximando-se da barreira dos 0,6%. Para este comportamento bastou o facto de Mario Draghi ter dito na quinta-feira que os membros do conselho de governadores discutiram um possível regresso do programa de compra de dívida pública. É a primeira vez que tal acontece desde que o programa acabou em dezembro de 2018. Atualmente, o BCE apenas reinveste os montantes de dívida cuja maturidade é atingida a cada momento. 

Além dos juros portugueses, também os juros italianos e alemães atingiram mínimos na última sessão. No caso de Itália, apesar de a Comissão Europeia ter dito esta semana que se justifica a abertura de um procedimento por défices excessivos, a "yield" da dívida a 10 anos caiu a pique para mínimos de mais de um ano (maio de 2018), nos 2,28%. Já os juros das obrigações alemãs no mesmo prazo atingiram um novo mínimo histórico para os -0,26%.

 

Corrida à sucessão de May

Depois de na sexta-feira, 7 de Junho, Theresa May ter abandonado o cargo de primeira-ministra do Reino Unido, começa agora a corrida à sua sucessão na liderança do Partido Conservador e, consequentemente, à chefia do governo britânico.

 

O prazo para oficializar a candidatura é esta segunda-feira às 17:00 (mesma hora em Lisboa). Este processo decorre num momento em que o país continua sem encontrar um consenso quanto às negociações do Brexit.

 

Petróleo vai continuar a subir?

Apesar de no cômputo das últimas cinco sessões as cotações do "ouro negro" terem descido, muito à conta do aumento dos stocks e das exportações de crude norte-americano na semana precedente, nas duas jornadas do final da semana o petróleo recuperou, sobretudo devido à possibilidade de os EUA não decretarem esta segunda-feira tarifas aduaneiras sobre produtos mexicanos – o que veio a acontecer, já que ambos os lados alcançaram um acordo.

 

Esta semana as atenções vão continuar centradas no petróleo, que poderá prosseguir a valorização registada na quinta e na sexta-feira ou que poderá voltar a cair – caso em que o crude de referência dos EUA, o West Texas Intermediate, certamente regressará ao mercado urso.

 

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