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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

O acordo de tréguas entre os EUA e a China para que as negociações comerciais prossigam deverá ser um dos marcos da sessão, num dia em que os investidores vão reagir aos resultados da Teixeira Duarte e do Novo Banco.

03 de Dezembro de 2018 às 07:30
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EUA e China "congelam" guerra comercial 

A expectativa em relação ao encontra entre Donald Trump e Xi Jinping era alta. E, de certa forma, não desiludiu. A guerra comercial foi "suspensa" depois do encontro dos líderes dos EUA e da China. Washington não vai aplicar já em Janeiro as novas tarifas que estavam em cima da mesa. E os dois países acordaram num congelamento desta guerra durante 90 dias.

 

Esta decisão tem como objectivo ajudar a que as negociações comerciais se desenrolem sem ruído à volta.

 

Agora será preciso que os dois países se entendam. Até lá, os investidores vão reagindo às novidades oficiais, aos tweets publicados e às declarações de fontes não identificadas, tal como tem acontecido nos últimos meses. Esta segunda-feira as reacções devem ser positivas.

 

Teixeira Duarte com trimestre de lucros

A Teixeira Duarte revelou os seus resultados do terceiro trimestre na sexta-feira, já a bolsa tinha encerrado. A empresa reportou um lucro de 7,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara de forma positiva com o mesmo período do ano passado, altura em que foram registados prejuízos de 11 milhões de euros. A beneficiar os resultados estiveram o impacto cambial e o efeito das normas contabilísticas aplicadas às empresas de Angola e Venezuela. Já o volume de negócios registou uma descida.

 

Novo Banco com prejuízos de 420 milhões

O Novo Banco fechou os primeiros nove meses do ano com um prejuízo de 419,6 milhões de euros, o que representa até uma ligeira deterioração face às perdas registadas no mesmo período do ano passado. Uma evolução que é justificada com a reestruturação que está a ser levada a cabo. António Ramalho, CEO da instituição, admite que se trata de uma má notícia, mas salienta que há bons sinais: "pela primeira vez, há a subida do resultado operacional".

 

Dezembro arranca depois de um mês de mínimos

Novembro foi de quedas para as bolsas europeias e de afundanço para o petróleo. A última semana do mês conseguiu inverter a tendência nas bolsas dos EUA. Ainda assim, o décimo primeiro mês do ano ficará na memória de muitos investidores. É neste contexto que arranca Dezembro, um mês que será recheado de eventos. Do lado da política monetária, a Reserva Federal deverá subir mais uma vez a taxa de juro, e os responsáveis pela Fed deverão deixar pistas sobre o futuro. Já na Zona Euro o BCE termina o programa de compra de activos e também deverá dar algumas indicações sobre o futuro da política monetária na região.

 

Já esta semana, a há uma reunião importante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Os investidores querem saber se a Arábia Saudita vai conseguir convencer os membros do cartel a cortar a produção já em Dezembro, como reacção às quedas abruptas do preço desta matéria-prima.

 

Ainda na Europa, o acordo alcançado entre o Reino Unido e a União Europeia com vista ao Brexit vai a votos. Desta vez no Parlamento britânico.


E, no mercado nacional, vai estrear-se uma nova cotada em bolsa: Science4you. E estreiam-se também as novas acções da Vista Alegre, numa operação que a gestão espera poder catapultar a empresa para o PSI-20 já no primeiro trimestre de 2019.

 

Fitch Portugal mantém "rating" de Portugal

A Fitch publicou um relatório de análise sobre Portugal, mas não fez alterações. Ainda assim é a agência que melhor nota dá ao país. O rating de Portugal está em "BBB", nesta agência, e a perspectiva é positiva. Esta decisão era já a prevista, não se esperando agora alterações ao "rating" do país.

 

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