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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

A reunião de accionistas do BCP para desbloquear o pagamento de dividendos, as sanções dos EUA ao Irão e as eleições dos EUA deverão ser os principais focos desta segunda-feira.

05 de Novembro de 2018 às 07:30
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A AG do BCP em véspera de resultados

Os accionistas do BCP vão reunir-se esta segunda-feira com um único ponto de discussão e que tem como objectivo final abrir a porta ao pagamento de dividendos. O banco liderado por Miguel Maya já não distribui lucros pelos seus accionistas desde 2010, sendo que o CEO já deixou claro que o pagamento de dividendos é um dos seus objectivos.

A assembleia geral de accionistas decorre três dias antes de o BCP apresentar os seus resultados do terceiro trimestre, agendados para 8 de Novembro. E a expectativa é elevada, com os investidores a fazerem subir as acções do banco nos últimos dias. A semana passada foi mesmo melhor a semana para o BCP em bolsa desde Maio de 2017, com os títulos a somarem quase 12%.

A contribuir para a expectativa dos investidores estão notas de análise, como a do BPI que estima que o BCP mais do que duplicou os seus lucros no terceiro trimestre.

 

Investidores esperam por desenvolvimentos da OPA sobre a EDP e a EDP Renováveis

Sexta-feira foi um dia cheio para a EDP e a EDP Renováveis, no que diz respeito à OPA lançada pelos chineses da China Three Gorges. De manhã, a Bloomberg publicou um artigo onde realçava os atrasos no processo de compra da EDP e da EDP Renováveis por parte dos chineses da China Three Gorges, devido a várias questões: desde a intensificação da guerra comercial às alterações na cúpula na China, passando por problemas judiciais em Portugal.

Ao final do dia, o regulador do mercado de capitais português também se pronunciou sobre a operação. A CMVM considera que as ofertas pela EDP e pela Renováveis têm de ser lançadas em simultâneo. Ainda assim, a OPA sobre a Renováveis poderá ficar sujeita ao sucesso da oferta sobre a casa-mãe.

 

Sanções dos EUA sobre o Irão avançam

Dia 5 de Novembro ficará marcado pelo início das sanções aplicadas pelos EUA sobre o Irão. O objectivo é reduzir a zero as exportações de petróleo deste país, mas os EUA acabaram por isentar oito países. Apesar de não terem sido revelados oficialmente os países que vão receber estas isenções, fontes próximas da Casa Branca adiantaram que Índia, Coreia do Sul, Japão e China, são alguns dos países isentos. E são também dos maiores importadores de petróleo do Irão.
Apesar das isenções e de já ser esperada a entrada em vigor das sanções, é de esperar que o mercado petrolífero reaja ao início das sanções impostas pelos EUA a um dos maiores exportadores de petróleo do mundo.

 

Eleições nos EUA

Ainda falta um dia para os eleitores irem às urnas, mas o tema não passará ao lado da sessão. O grande teste político para Donald Trump vai surgir na terça-feira, 6 de Novembro, com as eleições para a Câmara dos Representantes e para o Senado a determinarem se o Partido Republicano mantém o controlo do Congresso nos próximos dois anos.

Donald Trump afirmou, na semana passada, através do Twitter, que para os mercados bolsistas será mau se houver mudanças no Congresso. "Se querem que as vossas acções desvalorizem, sugiro vivamente que votem nos democratas", foi assim que Trump abordou a perspectiva de perder o Congresso. E, de acordo com a Reuters, as sondagens mostram que há uma grande probabilidade de isto acontecer. As sondagens apontam para que o Partido Democrata ganhe as eleições para a Câmara dos Representantes enquanto os Republicanos deverão manter o controlo do Senado.

 

Guerra comercial continua a marcar o passo

Apesar de haver menos novidades sobre o tema, a guerra comercial continua a ensombrar os investidores. Donald Trump afirmou, na sexta-feira, que estava confiante num acordo com a China, acrescentando que têm sido feitos muitos progressos nesta questão. Mas nunca deixa de lado o fantasma de novas tarifas.

"A China quer muito fazer um acordo", afirmou o presidente dos EUA, citado pela Reuters. "Temos tido muito boas discussões com a China, estamos a chegar muito próximo de algo", acrescentou.

 

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