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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta sexta-feira os dados de Julho para o índice de preços no consumidor estarão em foco por cá e nos Estados Unidos. No radar dos investidores estará também a evolução da Tesla e das divisas dos mercados emergentes, como a lira turca e o rublo.

10 de Agosto de 2018 às 07:30
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Inflação centra as atenções por cá e nos EUA

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga esta sexta-feira o índice de preços no consumidor em Julho, bem como o índice de produção, emprego, remunerações e horas trabalhadas na construção e obras públicas de Junho.

No resto do mundo, destaque para a produção industrial em França, para o PIB da Rússia e também para a inflação e orçamento do Departamento do Tesouro nos Estados Unidos. Quanto aos preços no consumidor nos EUA, espera-se que tenham aumentado em Julho.


 

Turbulência nas divisas dos mercados emergentes

A lira turca continuou ontem a desvalorizar, sobretudo devido à incapacidade de o banco central controlar a inflação e em resultado das preocupações em torno da guerra diplomática com os Estados Unidos, tendo caído para um novo mínimo histórico nas 5,5033 liras por dólar. No acumulado do ano, afunda mais de 30%.


Também o rublo continuou a mergulhar na sessão de quinta-feira, tendo negociado no vermelho pela segunda sessão consecutiva, no nível mais baixo em quase dois anos face ao dólar. Isto por os EUA quererem limitar as exportações para a Rússia como forma de sanção pelo ataque ao espião russo residente no Reino Unido, Skripal, no último mês de Março.


 

Queda da Tesla atrapalha recordes do S&P 500

A valorização conseguida na terça-feira pela fabricante norte-americana de veículos eléctricos foi eclipsada nas duas sessões seguintes. Na passada terça-feira, o CEO da Tesla, Elon Musk, anunciava num tweet que estava a pensar retirar a Tesla de bolsa. O mercado reagiu de imediato em alta. As acções estiveram depois suspensas de negociação durante mais de uma hora, visto que o anúncio de Musk não foi feito formalmente junto das autoridades reguladoras, mas ainda voltaram a transaccionar nos últimos 15 minutos da sessão regular em Wall Street e chegaram a disparar 13,30% - tendo encerrado a somar 10,99% para 379,57 dólares. Mas, no dia seguinte, após toda esta euforia… instalou-se o cepticismo. E assim tem continuado. Na quarta-feira perdeu 2,43% e esta quinta-feira cedeu 4,83% para encerrar a valer 352,45 dólares.

Esta queda da Tesla esteve a pressionar Wall Street, sendo uma das forças negativas que terá impedido o índice Standard & Poor’s 500 de alcançar um novo máximo histórico, tendo ficado a apenas 10,40 pontos de o conseguir.


 

Fitch revê rating da Grécia e S&P o de Angola

A agência de notação financeira Fitch tem agendada para esta sexta-feira uma possível acção de rating para a dívida soberana grega, podendo também rever a sua avaliação para a Eslovénia e para a Lituânia. Já a Standard & Poor’s poderá pronunciar-se sobre a dívida soberana de Angola e a DBRS sobre a da Holanda.

Os relatórios sobre os ratings e perspectivas para as dívidas soberanas podem não ser publicados, uma vez que o calendário de eventuais revisões das notações soberanas é apenas indicativo. 


 

Plataformas de petróleo e gás nos EUA no radar

A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos. 

Os preços do "ouro negro" estiveram ontem a negociar em baixa, tendo chegado a transaccionar perto de mínimos de sete semanas, pressionados pelos receios de que a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China possa afectar a procura. Estas preocupações ofuscaram a apreensão relativamente às exportações iranianas depois de os EUA ameaçarem com sanções quem comprar crude a Teerão.

 

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