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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta sexta-feira a Novabase estará a reagir aos resultados de 2017, apresentados ontem depois do fecho da bolsa. Lá fora, destaque para o PIB na Alemanha e a inflação na Zona Euro.
A Novabase fechou o ano de 2017 com lucros de 4,8 milhões de euros, uma quebra de 50% face ao ano anterior. Já o EBITDA cresceu 85% para 10,9 milhões de euros e o volume de negócios aumentou 3% para 139,7 milhões de euros, divulgou ontem a empresa depois do fecho da bolsa nacional. A tecnológica anunciou também que irá manter o dividendo nos 15 cêntimos.
Ainda no que diz respeito à apresentação de contas, hoje mais empresas irão confessar-se ao mercado. O destaque vai para os resultados do Royal Bank of Scotland, Swiss RE, Petronas, BBVA Banco Continental e China Banking Corp.
PIB da Alemanha e inflação na Zona Euro
A fechar a semana será confirmada a evolução da economia alemã. É conhecida a segunda leitura do PIB da Alemanha do quarto trimestre, que aponta para um crescimento de 0,6% face ao trimestre anterior.
Por outro lado, o Eurostat revela os números finais da inflação de Janeiro na Zona Euro. Na primeira leitura, a taxa revelou uma subida de 1,3%.
S&P 500 com potencial para subir mais
Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico estiveram ontem a negociar em alta, compensando as descidas recentes, impulsionados sobretudo pelos ganhos nos sectores industrial e energético num dia em que os juros das obrigações do Tesouro desceram.
O Standard & Poor’s 500 encerrou a somar 0,10% para 2.703,96 pontos. Segundo os especialistas em análise técnica da Bloomberg, o S&P 500 tem uma importante zona de resistência nos 2.750 pontos depois de já ter conseguido recuperar 50% das recentes quedas. Já para os analistas do Seeking Alpha, o índice poderá chegar aos 3.000 pontos este ano se a confiança dos consumidores norte-americanos continuar a subir e o dólar fraco continuar a sustentar a economia mundial.
Fitch e S&P avaliam dívida da Rússia
A dívida soberana da Rússia poderá ser reavaliada pelas agências de rating Fitch e S&P. Já a Moody’s e a DBRS poderão ter uma palavra a dizer sobre Malta.
Os relatórios sobre os ratings e perspectivas para as dívidas soberanas podem não ser publicados, uma vez que o calendário de eventuais revisões das notações soberanas é apenas indicativo.
Descida das reservas impulsiona petróleo
O petróleo esteve ontem a negociar em forte alta, com uma valorização superior a 1% em Londres e Nova Iorque. A matéria-prima estava a negociar em queda durante a manhã, mas inverteu para terreno positivo depois de ter sido anunciado que as reservas de petróleo nos Estados Unidos desceram de forma inesperada. Os stocks baixaram em 1,62 milhões de barris na semana passada, o que corresponde à maior queda em cinco semanas, aliviando os receios em torno da produção recorde da matéria-prima nos Estados Unidos. Os analistas esperavam um aumento nos inventários de 2,9 milhões de barris.
Hoje, a Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos.