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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

É dia de Previsões Económicas por parte da Comissão Europeia, que serão explicadas pelo comissário Pierre Moscovici. No outro lado do Atlântico, o mundo olha com expectativa para Wall Street, depois de ter marcado novos máximos, mas também para a reunião de Trump com o primeiro-ministro canadiana, Trudeau.

13 de Fevereiro de 2017 às 07:30
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Bruxelas actualiza previsões

A Comissão Europeia divulga esta segunda-feira as mais recentes previsões económicas para o conjunto europeu e para os países que o integram. Pierre Moscovici dará uma conferência de imprensa, explicando as conclusões.

As últimas previsões da Comissão, as de outono, davam para Portugal uma previsão de crescimento de 1,2%, com o défice a ficar nos 2,2% do PIB, números mais pessimistas do que os do Governo. O Executivo aponta para um crescimento do PIB igual a 1,5% e um défice a recuar para 1,6% no próximo ano. As previsões anteriores, nomeadamente no que respeita ao ano de 2016, motivaram alguma estranheza por parte do Ministério de Mário Centeno.

As previsões de Outono foram anunciadas mesmo no dia em que se soube da vitória de Donald Trump nos EUA. E apontaram para um crescimento de 1,5% na Zona Euro para 2017, o que compara com os 1,8% anteriores. Para 2018, Bruxelas antecipa um crescimento de 1,7%. 

Previsões do Outono da Comissão Europeia
2016 2017 2018
Crescimento do PIB (variação) 0,9 1,2 1,4
Inflação (variação) 0,7 1,2 1,4
Desemprego (variação) 11,1 10,0 9,5
Défice público (% do PIB) -2,7 -2,2 -2,4
Dívida pública bruta (% do PIB) 130,3 129,5 127,8


Os tónicos na bolsa de Lisboa

Depois de ter começado a negociar apenas com 17 cotadas na sexta-feira, fruto da exclusão do BPI do principal índice nacional, o PSI-20 perde liquidez. Ainda assim, esta segunda-feira, os olhos estarão colocados em duas das cotadas que já tiveram as suas subidas no último dia da semana passada. O BCP, depois do aumento de capital, continuará na mira dos investidores. No fim-de-semana, em entrevista ao Expresso, o presidente do banco, Nuno Amado, garantiu que não é necessário novo aumento de capital e mesmo em relação à possibilidade de emitir dívida que conte para capital, Amado afirma não estar previsto, remetendo para 2018 qualquer outra decisão. "Não queremos ser os primeiros (…) Como a Caixa vai ter de o fazer, deixemos a Caixa avançar e saber onde vai colocar essa dívida obrigacionista".

Outra cotada em Lisboa que continua a despertar interesse é a Pharol, que este ano já mais do que duplicou o seu valor. O principal activo desta empresa é a participação de 27% na Oi, que continua a ser notícia. Na sexta-feira, a Reuters noticiou que o fundo Cerberus estaria a preparar uma proposta de recuperação para apresentar no âmbito do processo em que a operadora brasileira está envolvida. Isto depois de um Tribunal holandês ter recusado a conversão de um processo de protecção contra credores em acção de falência, o que já motivou recurso por parte de um grupo de credores.



Trump e Trudeau, duas políticas de vizinhos frente-a-frente

"Vamos falar sobre todo o tipo de coisas, incluindo emprego e crescimento económico e oportunidades para a classe média", disse Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, a propósito da reunião que manterá com Donald Trump, naquele que já está a ser apelidado do mais importante encontro em décadas entre os líderes dos dois países-vizinhos. O encontro, que decorrerá na Casa Branca, coloca frente-a-frente um liberal – Justin Trudeau – e um proteccionista – Donald Trump. Em discussão estarão temas não apenas económicos, já que a ligação entre os dois países é intensa, mas também de política internacional e a política de Trump de não limitar a entrada de refugiados nos Estados Unidos. Ainda assim, as políticas comerciais, em particular o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, deverão dominar a conversa.


Estados Unidos, e depois dos recordes?

A fechar a semana, do outro lado do Atlântico, as bolsas norte-americanas fecharam em recordes, com os três índices principais – Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, a registarem novos máximos, impulsionados pela valorização dos preços do petróleo e pelas declarações de Trump sobre o seu plano "fenomenal" de reforma do IRC que apresentará nas próximas "duas ou três semanas". Os preços do petróleo vão estar, também, no centro das atenções. Mas a Ásia poderá marcar a tendência, já que esta segunda-feira serão divulgados os dados da economia nipónica para o último trimestre de 2016, numa altura em que a Coreia do Norte prossegue ensaios balísticos, que tiveram, no fim-de-semana, pontaria para o Mar do Japão, o que, aliás, mereceu a condenação internacional. A Coreia do Norte acrescentou que os testes, que disse terem sido bem sucedidos, foram a um novo míssil de médio e longo alcance.

 


Eixo franco-alemão reúne-se

A chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro francês Bernard Cazeneuve vão encontrar-se em Berlim. O governante francês realiza uma visita de dois dias à Alemanha, onde se encontrará com Sigmar Gabriel, ministro dos Negócios Estrangeiros alemão. Merkel e Cazeneuve darão uma conferência de imprensa conjunta, numa altura em que ambos os países estão em pré-campanha. França terá as suas eleições presidenciais em Abril e Maio deste ano e a Alemanha as eleições gerais, em Setembro.

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