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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Os investidores vão continuar a digerir as novidades anunciadas pelo Banco Central Europeu, que ontem colocaram as bolsas em alta e os juros da dívida portuguesa sob forte pressão.

09 de Dezembro de 2016 às 07:30
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BCE determina rumo dos mercados

A alteração no programa de compra de activos do Banco Central Europeu marcou o dia de ontem nos mercados e deverá continuar a definir a tendência na sessão desta sexta-feira. Mario Draghi anunciou um prolongamento do programa, até final de 2017, mas reduziu o poder de fogo para 60 mil milhões de euros por mês, o que gerou reacções díspares nos mercados. As bolsas prolongaram o momento positivo e o euro afundou depois de uma reacção inicial em forte alta, um comportamento que os analistas atribuem ao facto de o presidente do BCE ter admitido voltar a reforçar o programa, caso seja necessário. Já o mercado de dívida foi bastante penalizado, com os juros da dívida portuguesa a serem dos mais pressionados. O Commerzbank assinalou que as obrigações soberanas portuguesas são das mais penalizadas com a alteração introduzida pelo BCE, pelo que devem continuar sob pressão nas próximas sessões. 



Confiança nos EUA para a Fed analisar

Depois da reunião do BCE esta semana, as atenções vão desviar-se para o outro lado do Atlântico. E esta sexta-feira são divulgados mais indicadores económicos que poderão ser analisados pela Fed para decidir a subida das taxas de juro na próxima semana. A Universidade de Michigan divulga o índice de sentimento dos consumidores, com o consenso do mercado a apontar para uma subida. Noutras economias relevantes será ainda anunciada a inflação na China, a balança comercial no Reino Unido, a produção industrial na França e as exportações na Alemanha.



Exportações portuguesas continuam a acelerar?

O INE divulga os dados do comércio internacional, referentes a Outubro. Em Setembro, as exportações de bens tinham crescido 6,6% em relação ao mesmo período de 2015, o melhor desempenho mensal desde Junho do ano passado. Já as importações tiveram um crescimento mais moderado, de 1,9%. Ainda assim, continuou a existir um défice da balança comercial na ordem dos 920 milhões de euros. Os dados que o INE vai anunciar permitirão perceber se no último trimestre as exportações também estão a puxar pela economia, tal como aconteceu no terceiro trimestre. 


Fitch analisa França e Reino Unido

Sexta-feira é dia de novidades para as notações financeiras dos soberanos e para hoje estão agendadas algumas actualizações relevantes. Destaque para a Fitch, que pode mexer nos ratings do Reino Unido, da França e dos fundos de resgate do euro (EFSF e ESM). Esta agência tem actualmente a mesma notação financeira para França e Reino Unido: AA (terceiro nível mais elevado na escala desta agência). 


Merkel e Juncker com agenda

As declarações dos políticos europeus são seguidas com atenção pelos investidores e esta sexta-feira dois dos mais relevantes têm eventos públicos. A chanceler alemã participa na conferência da ZDH, prevendo-se que fale sobre o actual estado da economia alemã. Já o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, participa num evento para assinalar o 25º aniversário do Tratado de Maastricht. Será na cidade holandesa que deu nome a este polémico tratado.

 
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