Notícia
Supervisor dos EUA acusa ex-CEO da FTX de defraudar investidores
Sam Bankman-Fried foi detido na noite passada nas Bahamas e poderá ser exportado para os Estados Unidos, onde o supervisor está a avançar com uma acusação de fraude.
13 de Dezembro de 2022 às 12:04
O supervisor dos mercados dos Estados Unidos acusa o ex-CEO da FTX de defraudar os investidores. A decisão da Securities and Exchange Commission (SEC) segue-se à detenção, na noite passada nas Bahamas, de Sam Bankman-Fried, que deverá ser extraditado para os EUA.
A SEC anunciou esta terça-feira que acusou Bankman-Fried de defraudar investidores de "venture capital" e "private equity" que injetaram 1,8 mil milhões de dólares na "exchange" cripto desde maio de 2019. A maioria estão nos Estados Unidos.
"Alegamos que Sam Bankman-Fried construiu um castelo de cartas com base numa fraude, enquanto dizia aos investidores que era um dos edifícios mais seguros em cripto", disse o presidente da SEC, Gary Gensler.
O fundador e ex-CEO da FTX, de 30 anos, foi detido esta segunda-feira à noite após uma notificação, enviada pelos EUA às Bahamas, dizendo que tinha sido apresentada uma acusação formal contra Bankman-Fried nos Estados Unidos.
Sam Bankman-Fried tem casa nas Bahamas, onde estava também sediada da FTX, e a Bloomberg avança que os Estados Unidos deverão pedir a sua extradição.
Segundo a CNBC, o procurador do distrito sul de Nova Iorque, Damian Williams, enviou ao governo das Bahamas cópia da instauração do processo contra Bankman-Fried, abrindo assim caminho para a extradição e julgamento nos EUA.
"Enquanto os Estados Unidos intentam uma ação penal contra Bankman-Fried, as Bahamas prosseguirão com a sua própria investigação regulatória e criminal em torno do colapso da FTX, com a cooperação do seus parceiros nos EUA para a aplicação da lei", sublinhou em comunicado o primeiro-ministro das Bahamas, Philip Davis.
A crise começou no início de novembro com a notícia da Coindesk de que grande parte do balanço da Alameda Research, o braço de "research" e investimento da FTX, era composto por FTT – o token associado à FTX.
A FTX esteve prestes a ser comprada pela maior plataforma do mundo neste segmento – a Binance –, para travar a queda. No entanto, o negócio acabou por não seguir em frente quando o CEO da Binance, Changpeng Zhao, percebeu que o "buraco" era maior do que o que se estimava.
Zhao disse então que iria desfazer-se de todos os FTT que detinha – o que levou a que o token afundasse. Os utilizadores da FTX que acorreram a livrar-se também do ativo tiveram dificuldades na conversão em moeda fiduciária.
O precipitar dos acontecimentos acabaria por ditar a queda da plataforma fundada por Bankman-Fried – que chegou a ter uma fortuna avaliada em 26.000 milhões de dólares.
A SEC anunciou esta terça-feira que acusou Bankman-Fried de defraudar investidores de "venture capital" e "private equity" que injetaram 1,8 mil milhões de dólares na "exchange" cripto desde maio de 2019. A maioria estão nos Estados Unidos.
O fundador e ex-CEO da FTX, de 30 anos, foi detido esta segunda-feira à noite após uma notificação, enviada pelos EUA às Bahamas, dizendo que tinha sido apresentada uma acusação formal contra Bankman-Fried nos Estados Unidos.
Sam Bankman-Fried tem casa nas Bahamas, onde estava também sediada da FTX, e a Bloomberg avança que os Estados Unidos deverão pedir a sua extradição.
Segundo a CNBC, o procurador do distrito sul de Nova Iorque, Damian Williams, enviou ao governo das Bahamas cópia da instauração do processo contra Bankman-Fried, abrindo assim caminho para a extradição e julgamento nos EUA.
"Enquanto os Estados Unidos intentam uma ação penal contra Bankman-Fried, as Bahamas prosseguirão com a sua própria investigação regulatória e criminal em torno do colapso da FTX, com a cooperação do seus parceiros nos EUA para a aplicação da lei", sublinhou em comunicado o primeiro-ministro das Bahamas, Philip Davis.
A crise começou no início de novembro com a notícia da Coindesk de que grande parte do balanço da Alameda Research, o braço de "research" e investimento da FTX, era composto por FTT – o token associado à FTX.
A FTX esteve prestes a ser comprada pela maior plataforma do mundo neste segmento – a Binance –, para travar a queda. No entanto, o negócio acabou por não seguir em frente quando o CEO da Binance, Changpeng Zhao, percebeu que o "buraco" era maior do que o que se estimava.
Zhao disse então que iria desfazer-se de todos os FTT que detinha – o que levou a que o token afundasse. Os utilizadores da FTX que acorreram a livrar-se também do ativo tiveram dificuldades na conversão em moeda fiduciária.
O precipitar dos acontecimentos acabaria por ditar a queda da plataforma fundada por Bankman-Fried – que chegou a ter uma fortuna avaliada em 26.000 milhões de dólares.