Notícia
Saga da bitcoin continua. Core Scientific entra com pedido de falência
A Core Scientific entrou com um pedido de falência, dando continuação à crise do mercado de criptomoedas que tem sido afetado pelo aumento dos custos de produção e queda dos preços dos "tokens".
Uma das maiores mineradoras de bitcoin dos Estados Unidos, a Core Scientific, entrou com um pedido proteção contra credores esta quarta-feira, à medida que continua o frenesim em torno da queda brusca dos preços dos "tokens" e do aumento dos custos do negócio, intensivo em energia, de produção de criptomoedas.
A Core Scientific apresentou na quarta-feira um pedido de proteção em caso de falência ao abrigo do capítulo 11 do código norte-americano de falências no Texas, onde está sediada.
A empresa ainda está a gerar um fluxo de caixa positivo, mas não está a ser suficiente para pagar a dívida de financiamento proveniente do equipamento que necessita.
A mineradora de bitcoins alimenta centros de dados em todo o país que detêm computadores especializados, que processam equações matemáticas para validar transações e criar simultaneamente novos "tokens". Este processo requer equipamentos caros, conhecimento técnico e muita eletricidade.
"A submissão destes casos foi necessária devido a uma diminuição do desempenho operacional e da liquidez da empresa que sofre com a diminuição prolongada do preço do bitcoin [e] o aumento dos custos de eletricidade necessários para alimentar os centros de dados da empresa", afirmou a Core Scientific, em comunicado.
A empresa dos Estados Unidos, no entanto, planeia continuar a produzir bitcoins enquanto negoceia um acordo de reestruturação com os seus credores.
Os altos custos da mineração da criptomoeda já fizeram com que as ações desvalorizassem 98% desde o início do ano.
A Core Scientific apresentou na quarta-feira um pedido de proteção em caso de falência ao abrigo do capítulo 11 do código norte-americano de falências no Texas, onde está sediada.
A mineradora de bitcoins alimenta centros de dados em todo o país que detêm computadores especializados, que processam equações matemáticas para validar transações e criar simultaneamente novos "tokens". Este processo requer equipamentos caros, conhecimento técnico e muita eletricidade.
"A submissão destes casos foi necessária devido a uma diminuição do desempenho operacional e da liquidez da empresa que sofre com a diminuição prolongada do preço do bitcoin [e] o aumento dos custos de eletricidade necessários para alimentar os centros de dados da empresa", afirmou a Core Scientific, em comunicado.
A empresa dos Estados Unidos, no entanto, planeia continuar a produzir bitcoins enquanto negoceia um acordo de reestruturação com os seus credores.
Os altos custos da mineração da criptomoeda já fizeram com que as ações desvalorizassem 98% desde o início do ano.
Com este pedido de falência, a Core Scientific junta-se então a um conjunto de outras mineradoras de criptomoedas que cederam à queda do mercado e ao aumento dos preços da energia, como a FTX.
*Editado por Inês Santinhos Gonçalves