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Bitcoin perto dos 64 mil dólares, após escalada de 5 mil dólares em menos de 24 horas

A bitcoin ganha mais de 9%, renovando máximos de novembro de 2021. Na sua totalidade, a capitalização do mercado das criptomoedas superou a fasquia dos dois biliões de dólares, como não era visto em quase dois anos.

Há um mês, o supervisor financeiro norte-americano aprovou os primeiros “exchange traded funds” com exposição direta à bitcoin nos EUA.
Edgar Su/Reuters
28 de Fevereiro de 2024 às 13:37
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A bitcoin ganha força, e já faz lembrar a época de ouro do final de 2021, período em que a criptomoeda bateu o seu recorde. A bitcoin escala 9,64% - estando a valorizar pelo quinto consecutivo – para 63.763,37 dólares, como não era visto desde novembro de 2021. Em menos de 24 horas, a criptomoeda somou mais de cinco mil dólares. 

As "altcoins" acompanham este otimismo, estando a ether a ganhar 2,23% para 3.324, 88 dólares. Já a solana sobe 1,93% para 113,10 dólares enquanto a cardano cresce 2,89% para 0.6353.

Na terça-feira foram liquidados 93 milhões de dólares em bitcoin. Um dia depois este montante desceu para 43 milhões, de acordo com os dados da Coinglass.



Este "rally" levou o mercado das criptomoedas a superar a fasquia dos 2 biliões de dólares em capitalização de mercado, pela primeira vez em quase dois anos.

O frenesim em torno do lançamento dos primeiros "exchange traded funds" (ETF) com exposição ao preço "spot" da bitcoin nos EUA, no arranque deste ano, continua a impulsionar as criptomoedas, já que estes instrumentos têm servido para atrais "players" institucionais, como constatam alguns dos emitentes destes ETF.

É o caso da VanEck. Mathew Sigel, "head of digital asset research" da VanEck Associates, salienta que viu "evidências de um elevado interesse [por este produto], tanto por parte do retalho como por parte de institucionais que querem exposição ao ouro digital".

A criptomoeda está ainda a ser sustentada pela antecipação do mercado relativamente ao "halving" - que ocorre em abril e que é um mecanismo que reduz para metade a recompensa paga os mineradores de bitcoin.

No entanto, no meio de tanto otimismo há já quem alerte para a possibilidade de uma correção dos preços, que aliás "parece ser inevitável, depois de um movimento tão agressivo", defende em declarações ao Negócios Stefan Von Haenisch, "head of trading" da OSL SG, em Singapura. "Uma correção para os 50 mil dólares não seria uma surpresa", acrescenta. O especialista sustenta a sua posição sobretudo nos elevados custos de alavancagem.

(Notícia atualizada às 17h18 horas com novas cotações).

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